Colunas
Por falar em extremos…
Qual o limite do radicalismo?
O extremismo tem se mostrado bastante na nossa sociedade nos últimos anos, culminando recentemente em um dos maiores atos de destruição do nosso patrimônio cultural e histórico nos últimos anos.
Concorde você ou não com o modus operandis adotado por essas pessoas, eles nos levam a uma reflexão importante sobre nossa própria forma de ver e agir na nossa sociedade, seja na política, seja na educação ou mesmo nas relações sociais. Assim a pergunta que me vem a mente é, qual o limite do radicalismo?
Dentro desse questionamento dois filmes me chamaram atenção nos últimos dias, pois abordam, embora por perspectivas diferentes, esse limite. Capitão Fantástico (2016) e O Lagosta (2015).
O primeiro aborda de forma bastante divertida a forma como a educação, seja ela tradicional ou revolucionária, impõe limites e ao mesmo tempo abre horizontes. O filme nos leva a acompanhar uma família nada tradicional, que buscou educar seus filhos por uma perspectiva diferente das que observamos no nosso cotidiano, mas ao serem confrontados com o mundo real se veem na necessidade de repensar os limites desse método educativo.
O segundo é um tanto mais pesado, com uma atmosfera um tanto densa e um humor irônico, nos leva a refletir sobre as imposições que sofremos em torno dos nossos relacionamentos amorosos. O filme nos leva a pensar o que nos é imposto e aquilo que realmente buscamos em nossos relacionamentos.