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D Marquez

Aprendizagem em memórias

Um encontro perturbador: A Disortografia

A história do Reino Encantado do Rei Ped e da Rainha Agogia continua

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Providência

No escrito anterior, Psicopedagogia deixou claro à Disgrafia que prometesse que diria ao seu parente chamado Disortografia que gostaria de encontrá-lo. Mas, Disgrafia esqueceu a promessa…

Após ter passado meses, um dia, Disgrafia escrevia uma carta para um amigo que viajara e agora com uma escrita aprimorada, tanto que no Reino Encantado do Rei Ped e da Rainha Agogia, era conhecida como àquela que mudou a forma de escrever de “feio” para “bonito”. Neste dia, recebeu a visita de Disortografia que notou a diferença da escrita e lhe perguntou quem a ensinara a escrever tão bonito? Neste exato momento, Disgrafia “caiu em si” e pediu perdão diversas vezes a Disortografia. Sem entender o que estava acontecendo perguntou sobre o motivo do pedido de perdão. Com voz embargada relatou que prometera a Psicopedagogia apresenta-la, mas esqueceu…

Funerária Alemão

Saindo da casa tristonha, por desejar muito conversar com Psicopedagogia pensou onde encontrá-la! Foi caminhando e se achou no bosque próximo ao Castelo Real e viu nos jardins do palácio real a Psicopedagogia. Cercada de súditos desejosos de receberem uma orientação sobre o que mais eles amavam, a Aprendizagem, não temeu, correu em sua direção gritando Psicopedagogia, Psicopedagogia, eu cheguei, eu cheguei! Logo Psicopedagogia ouvindo a fala em alto som, virou-se e sorriu exclamando: Disortografia, faz tempo que estou tentando lhe encontrar! Despediu os que estavam com ela dizendo que agora era um momento muito especial pois algo novo iria acontecer no Reino Encantado e que seria mais um momento “mágico” na vida do Reinado!

Caminhando pelo Jardim, sentaram-se em um banco e Psicopedagogia quis conhecer a história de Disortografia. E ela foi logo dizendo que no Ambiente da Aprendizagem alguns colegas riam porque trocava o P por B, o T por D o F por V, o X por J e o S por Z, e que tinha muita vergonha disto, mas queria mudar. Disgrafia teria lhe dito que poderia muito ajudá-la. E assim aconteceu. A principal dificuldade da Disortografia além destas já mencionadas, era não conseguir organizar as ideias para escrever um texto, errar a pontuação. Ela não conseguia formular e compreender o que escrever. Com certeza que Psicopedagogia não deixaria Disortografia sozinha com estas dificuldades. Marcou encontros em sua casa para ajudá-la e da mesma forma com Disgrafia, chamou os Pais e orientou a que enviassem Disortografia a um Fonoaudiólogo e um Neuropsicólogo, além dela é claro a Psicopedagogia.

Na semana seguinte começaram “os trabalhos” e Psicopedagogia deixou claro que haviam “muitos componentes” que precisariam ser investigados para um melhor aproveitamento dos encontros. E para começar a tranquilizar a Disortografia informou que ela possuía uma “Perturbação da Expressão Escrita” e iniciou uma série de exercícios sobre o reconhecimento de formas gráficas, identificação de erros, distinção de direita/esquerda, cima/baixo, frente/trás, sílabas, soletração, dentre muitos outros. E disse aos pais de Disortografia que a ajudassem na realização destes exercícios.

Disortografia sentiu-se mais confiante e percebeu que melhorava a cada encontro. Chegando perto de Psicopedagogia disse: tenho um parente que é mais ou menos igual a mim! Quem? Perguntou Psicopedagogia. E respondeu, Dislexia. Você pode me apresentar? É prá já e saiu correndo para buscar seu parente e Psicopedagogia pensou: vamos lá, o Reino merece! E a história continua…

Sicredi
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