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Aprendizagem em memórias

Todo mundo podia escrever bonito, menos Disgrafia

A história sobre o ato de escrever

Publicado

em

Martin Luther – Enem

Psicopedagogia andando em seu Reino Encantado, não tinha ideia do que lhe aguardava ao conhecer seus novos súditos. Não eram “fantasmas” da imaginação, ou percepções erradas ou ainda alucinações diversas. Era algo que não sabia que existia em seu Reino. Encontrou-se com um súdito e percebeu que para ele, o ato de escrever era por demais complexo. Vou contar a história.

O encontro foi casual. Estava visitando um ambiente de Aprendizagem em seu Reino e ao chegar próximo de um grupo observou que um deles não tinha uma “letra bonita”. Chegou mais perto e percebeu que as letras eram demasiadas Largas ou então muito pequenas e onde deveria ser a letra maiúscula escrevia minúsculo e assim sucessivamente. Chegou mais perto ainda e verificou que haviam letras sobrepostas, o espaçamento era irregular, a inclinação não era consistente e escrevia de forma muito lenta.

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Ao terminar àquela atividade, chegou-se próximo do súdito e perguntou-lhe o nome, o que prontamente respondeu Disgrafia. E através de uma conversa amigável descobriu que fazia “tempo” que escrevia assim e os seus professores reclamavam muito e chamavam atenção para que melhorasse a escrita. Psicopedagogia chegou a pensar que poderia ser uma dificuldade motora, psicológica, ou até uma dificuldade na visão. Descobriu ainda que, apesar da “letra feia” possuia notas boas e não ficara reprovado em algum componente curricular (antigamente chamavam de disciplina). Disgrafia conhecia as letras, mas não conseguiua planejar os movimentos da mão, do punho e dos dedos para fazer a letra na forma correta. Então, Psicopedagogia convidou Disgrafia para ter alguns encontros semanais para poder ajudá-la, mas, chamou os pais de Disgrafia e percebeu que eles não se preocupavam com àquela forma da escrita. Achavam que era desleixo no caprichar da letra. Psicopedagogia não teve dúvida, encaminhou Disgrafia a um Fonoaudiólogo, um Psicólogo e um Psicomotricista. Encontrou-se por meses com Disgrafia e após 8 meses já havia uma sensível melhora na escrita, e a relação com o ambiente de Aprendizagem mudara consideravelmente. Disgrafia tornou-se mais feliz!

Um dia, Psicopedagogia caminhando pelo Reino Encantado, encontrou alguns súditos que lhe perguntaram sobre Disgrafia e como a escrita dela havia mudado e perguntaram sobre o que fizera. Ela disse bem, pedi que a Disgrafia “andasse com os dedos”, (eles cairam na gargalhada) imitasse um elefante, brincasse com areia, riscasse, varresse, transportasse ovo na colher, e muitos outros exercício. Finalizou dizendo que Disgrafia continua com o mesmo nome, mas agora muito mais confiante na capacidade de escrever.

Psicopedagogia quis deixar claro que Disgrafia tinha uma dificuldade na escrita, era lenta para copiar, mas a questão principal era a “velocidade motora”. E que também gostaria de conversar com um parente da Disgrafia conhecido como Disortografia, que trocava o P por B, o T por D o F por V, o X por J e o S por Z, mas ainda não fora possível.

A partir da intervenção da Psicopedagogia, os pais de Disgrafia ficaram mais atentos e acompanhavam diariamente o Exercício de Caligrafia que Psicopedagogia pediu que fizessem e que em muito melhoraria a vida de Disgrafia. Hoje, ela anda pelos campos do Reino Encantado, cantando, sorrindo e quando pedem para escrever alguma coisa, esboça um lindo sorriso e diz: eu sei escrever bonito. E você, sabe escrever bonito? Ah, esqueci de mencionar que Disortografia foi procurar Psicopedagogia para conversar… mas isto é outra história…

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