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Hora do Investimento

A saída do paraíso da renda fixa para um país com necessidade de conhecimentos para investir

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Martin Luther – Enem

Olá amigos, meu nome é Eduardo Barbosa, sou assessor de investimentos e sócio da Amur Capital. Fui convidado para escrever sobre economia e investimentos e aceitei o desafio de apresentar o que é este mundo para a população da região, um mundo que para a maioria das pessoas é ainda desconhecido ou um pouco nebuloso. Mas fique tranquilo! Semanalmente iremos desmistificar muitas coisas do mercado financeiro e transmitir conhecimento e informação de forma simples e direta. Vamos lá?

O momento atual tanto econômico quanto político é de muitos questionamentos, será que a taxa SELIC vai subir? Será que o dólar vai cair? É a hora de comprar ações? Ainda vale a pena investir na renda fixa? Enfim, diversas perguntas ficam no ar quando falamos de investimentos, a mais comum é: É hora de tirar o dinheiro da poupança?

Müller Contabilidade

Em primeiro lugar, a renda fixa não morreu ela simplesmente está mais difícil. Vivemos em um país culturalmente investidor de renda fixa, afinal, as condições nos levavam a isso, juros altos, retornos altos e riscos baixíssimos. No entanto, em 2020 para tentar aquecer a economia devido ao enfraquecimento dela por conta da pandemia causada pelo coronavírus, o COPOM (Comitê de Política Monetária) fez cortes na taxa básica de juros, que atualmente está em 2,00% ao ano, isso afetou diretamente a vida do brasileiro, que era acostumado com juros mais altos e bons retornos em sua poupança.

A saída para essa dificuldade e para aumentar a sua rentabilidade foi a renda variável. Para se ter uma ideia do que isso representou em termos práticos, em novembro de 2020 a bolsa possuía 2,34 milhões de CPFs cadastrados, contra 1,22 milhão ao final de 2019. Os que permaneceram na opção anterior estão optando pelos fundos de investimento em renda fixa, tendo em vista que são geridos por profissionais e entregam, na grande maioria das vezes, retornos superiores à poupança.

Já os que migraram para a renda variável, assumindo assim maiores riscos, muitas vezes optam por entrar no mercado de ações. O problema se dá quando isso acontece sem o devido acompanhamento ou conhecimento do funcionamento dessa modalidade de investimento, o que gera perdas financeiras e até traumas pessoais.

Para você entender melhor o que estou escrevendo, vou lhe explicar primeiramente o que é uma ação. Uma ação nada mais é do que uma fração do capital social de uma empresa, ou seja, quando compramos uma ação viramos pequenos sócios de uma empresa. Podemos assim nos tornar sócios de grandes companhias, e ter participação nos lucros delas.

Por exemplo: com algo em torno de R$ 27,00 posso comprar uma ação do banco Itaú e assim virar sócio dele.

Porém o grande risco está em virar sócio de empresas que não estejam passando por bons momentos, que estejam em um setor extremamente competitivo, ou até mesmo, empresas que podem ser afetadas por decisões políticas. Por isso costumeiramente os investidores diversificam seus investimentos, para não colocar “todos os ovos em apenas uma cesta”, comprando empresas variadas e de diversos setores da economia, reduzindo assim o risco de seus investimentos e mantendo a rentabilidade, afinal quando se tem investimentos em diversos setores, muitas vezes um investimento absorve a perda de outro.

Para a escolha das melhores ações e para saber como diversificar seus investimentos de acordo com seu perfil existem dois caminhos, o primeiro é estudar muito, ler balanços e resultados das companhias, acompanhar desempenho setorial, comparar setores, dentre outras coisas. O segundo é encontrar um assessor de investimentos de sua confiança que fará todo esse estudo e lhe apresentará a carteira de investimentos mais condizente com o seu perfil. Mas, antes disso, é importante você se conhecer e saber: qual o seu perfil de investimentos?

Sicredi
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