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Gramado Presentes

Aprendizagem em memórias

Psicopedagogia e o “Happy Hour”

Depois dessa, Psicopedagogia vai escrever uma nova cartilha

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Entre idas e vindas, na Cidade Grande, Psicopedagogia resolveu sair à noite. Ficou sabendo de um local chamado “Happy Hour”. Deixou sua residência e começou a caminhar em busca desse local que para ela tinha um nome “engraçado”. Anda daqui, anda dali, vai prá lá, prá acolá e cansada de procurar, para em um posto de combustível, onde se cuidava das carruagens sem cavalos, e perguntou aos trabalhadores se conheciam onde ficava o “Happy Hour”. Eles riram muito e explicaram que “Happy Hour” não era um lugar, mas um momento em que os amigos se encontram pra jogar “conversa fora”, trocar ideias… “Como assim “jogar conversa fora”?” “É falar sem se preocupar, bater papo”… “Hum…!!!” “Mas onde acho um “Happy Hour”?” “Bem, tem um aqui bem pertinho. Na primeira esquina, vire a esquerda e a uns 250 metros, mais ou menos, vai encontrar um lugar chamado “Psicopedagogos Bar”, é um local onde só tem “gente bacana”.

Psicopedagogia não teve dúvidas e pra lá foi seguindo a orientação que recebera e achou o local. Lindo! Cheio de gente sorridente, conversadeira, muita gente “jogando conversa fora”. Psicopedagogia entrou, achou um “cantinho”, sentou-se e ficou “ouvindo histórias”. Algumas, ela conhecia de seus amigos do Reino Encantado, outras ficava intrigada. Mas, enquanto ouvia histórias, o “Bar Man” se aproximou e “puxou conversa”. “É a primeira vez aqui?” “Sim!” “De onde você é?” “Vim das terras de meus pais, um Reino Encantado”. “Hum… Qual o seu nome?” “Psicopedagogia”. “Nossa, você veio para o lugar certo, aqui só frequentam Psicopedagogos novos e experientes, com muitas ou com poucas histórias”. “E o que mais conversam aqui?”, perguntou Psicopedagogia. “Bem, varia muito, falam das dificuldades de aprendizagens dos alunos, das dificuldades dos professores, das dificuldades do próprio local do ambiente de aprendizagem”. “Mas qual é o assunto que sempre surge aqui no “Psicopedagogos Bar”? “É como descobrir rapidamente o problema do aluno no Ambiente de Aprendizagem”. E o “Bar Man” se afastou e deixou Psicopedagogia a sós, pensando.

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Retornando para sua residência, Psicopedagogia foi pensando sobre o que o “Bar Man” havia lhe falado. E refletiu que “talvez” o principal problema não fosse a identificação das dificuldades dos alunos, mas a aceitação dos pais de que os filhos, possam ter alguma dificuldade de aprendizado. E se lembrou de alguns pais que lhe procuraram no passado e Psicopedagogia pedia para que fossem enviados a um Psicólogo ou Neurologista ou ainda a um Psiquiatra, ela ouvia a seguinte expressão: meu filho não precisa disto!

Psicopedagogia lembrou que esse tipo de comportamento, da não aceitação dos pais de uma possível dificuldade de aprendizagem dos filhos é mais comum do que se pensa. E sempre disse que se os pais aceitassem as orientações dos Psicopedagogos, as dificuldades de aprendizagem seriam mais rapidamente solucionadas. Mas o que causava tanta “negação” era o medo assustador de enfrentar o problema. E este comportamento, sem dúvida, é o primeiro passo para a solução.

Após pensar muito e refletir sobre tudo isso, Psicopedagogia resolveu escrever uma “outra cartilha”. Lembram que ela já havia escrito uma anteriormente? Pois é, agora iria escrever outra. Esta direcionada aos Pais, chamada “Quanto antes melhor”. Nela, buscaria conscientizar aos responsáveis de que filhos ou filhas com dificuldades de aprendizagens não é algo “vergonhoso”, muito pelo contrário, vergonha é não permitir que o aluno tenha o melhor cuidado no Ambiente de Aprendizagem.

Na Cidade Grande, há muitos livros, mas esta cartilha seria bem específica para pais que dizem “não” quando na realidade deveriam dizer “sim” para as orientações psicopedagógicas. Psicopedagogia, então, resolveu decididamente escrever esta cartilha, e o primeiro capítulo teria como título: Por que é tão difícil dizer “sim” antes de dizer “não”! Sobre este assunto, trataremos no próximo encontro.

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