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D Marquez

Aprendizagem em memórias

O fim do sonho do filho perfeito

Depois de muito tentarem, a criança que tanto queriam estava a caminho

Publicado

em

Imobiliária Maurício Vazquez

Todo Reino Encantado possui “magias esperadas” e “magias inesperadas”, assim também foi com Psicopedagogia. Uma história com final feliz, mas início com muita tensão. Senta que lá vai a história…

Psicopedagogia sempre foi atenta, curiosa e pronta a ajudar a quem dela precisasse. Tinha, como muitos outros, um casal de amigos que namorou, noivou e se casou (bem tradicional, né? Mas foi assim…), e como todo casal “naquele reino”, desejavam também que houvesse um “algo mais”, um “plus”, uma “alegria diferente”, uma criança para enfeitar o seu jardim chamado Lar.

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Depois de muito tentarem, tendo ela mais de 35 anos, chegou a notícia a esse casal de que teriam um hóspede pra lá de desejado, a criança que tanto queriam! Os preparativos iniciaram, os cuidados, as expectativas dos avós, a família vivia em função da chegada da criança.

No dia do nascimento, a ansiedade era tanta que o pai nem conseguiu se alimentar esperando o que tanto desejava. E assim ela chegou… com os olhos amendoados, orelhas pequenas, nariz pequeno e achatado, pescoço com muita gordura na nuca e com tamanho bem menor do que as outras crianças que eles conheciam. Acharam estranho…, mas não entendiam o que estava acontecendo.

Todos os testes foram feitos para verificar alguma questão de enfermidade na criança e foi identificada uma Síndrome de Down. Os pais não sabiam o que isto queria dizer e o médico explicou… Os pais choraram muito e ficaram sem saber o que fazer. O médico tentou acalmar o casal. Mas, ao irem para casa com a criança, os dois ficaram se acusando: de quem era a culpa da criança ter nascido “deste jeito”? Os pais ficaram nervosos, rejeitaram a criança, ficaram tristes, tiveram raiva, decepção e desespero… e foi o fim do sonho do filho perfeito. Mas isto mudaria.

Psicopedagogia descobriu, no Reino Encantado, um casal que também tivera um filho com esta Síndrome e chamou estes pais para visitarem e ampararem e apoiarem os novos pais neste momento único. E o resultado foi bem motivador! Sim, esta criança tem Síndrome de Down, mas suas possibilidades são enormes quando orientados e bem-amados.

Algumas dicas foram dadas para o casal conhecido da Psicopedagogia. Não superproteja a criança, passeie com ela em qualquer lugar (não esconda a criança) isto ajuda e melhora o relacionamento dela com os outros e vice-versa. Integre a criança em todos os lugares para que possa se sentir amada. E assim eles fizeram.

Psicopedagogia procurou acompanhar a criança e o casal, e chamou alguns outros profissionais para ajudá-los neste processo, um fisioterapeuta, um fonoaudiólogo, um psicólogo, um terapeuta ocupacional e, claro, o médico pediatra para orientar sobre exames a serem realizados e os cuidados necessários.

Algo mudou na vida deste casal, que aprendeu a conviver com o “novo” em sua vida familiar. Descobriram que esta criança era amável, carinhosa, sorridente e que o “fim do sonho do filho perfeito” transformou-se em “um filho perfeito não tem fim quando existe amor”.

Esse casal, que teve a criança com Síndrome de Down, as vezes , ainda chora… Ele ficam confusos e tristes. Mas, ao olharem o sorriso da criança “meu filho”, seus corações se enchem de esperança e são gratos por toda esta experiência. Nos dias de hoje, sabe o que eles fazem? Fizeram um grupo de apoio para pais que também possuem filhos com esta síndrome. Todos compartilham suas dores, mas são muitas as alegrias e sorrisos. Mas, algo formidável e maravilhoso é que um dia perguntaram ao casal se são felizes tendo uma “criança daquele jeito”. Eles sorriram e disseram: “a alegria não está na perfeição biológica, mas na perfeição de amar a todos que biologicamente chegam até nós”.

Esta criança teve o nome de Ângelo, porque os pais o consideraram um anjo em seu lar. Sorria! Anjos sempre chegam quando menos se espera!

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