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Aprendizagem em memórias

O Príncipe “Três em Um”

Na verdade, ele era conhecido de outrora com o “apelido” de TDAH

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em

Martin Luther – Enem

O Reino Encantado onde Psicopedagogia vive é, diga-se de passagem, “misterioso”, nunca se sabe quem se há de encontrar. Uns súditos são mais calados, outros faladores, uns quietos outros agitados. Alguns correm, outros apenas andam, alguns escrevem bem outros querem bem escrever, e assim vai o dia a dia. Mas, ela já se acostumara com todo este “movimento” diferente que ocorria no reino de seu Pai.

O Rei Psico, pai da Psicopedagogia, e a Rainha Pedagogia sua mãe, realizaram um grande feito no Reino Encantado por selarem um acordo de Paz sobre águas e rios com o Reino Vizinho. Para celebrar este feito resolveram oferecer um grande baile e todos os súditos foram convidados.

Ótica da Visão

No dia marcado, o Reino estava completamente enfeitado com Estandartes, Bandeiras, Vermelhas, Azuis, Amarela, Alaranjadas. Cornetas ecoavam constantemente para manter a alegria da festa, era tudo lindo, muito lindo!

Durante o baile, Psicopedagogia foi apresentada a um jovem encantador, um Príncipe, o filho do Rei Vizinho. Este ao apresentá-lo disse: “Deixe-me apresentá-la ao meu filho, herdeiro do Trono, este é o “Três em Um”, meu filho!” Foi um susto ouvir este nome tão diferente. Mas, depois da apresentação, “Três em Um” chamou-a para dançar, e durante a valsa, ela perguntou o que significava o seu nome. Ele caiu na gargalhada e disse que desde criança possui três apelidos: desatenção, superatividade e impulsividade. Ao som da música, prestava atenção a tudo e a todos, rodopiava pelo salão sem parar e tinha ações impulsivas. Psicopedagogia perguntou se ele estava bem por causa de tantos movimentos, e ele disse que sim, porque sendo atleta, precisava manter seu corpo em movimento contínuo. Psicopedagogia apenas sorriu concordando. Terminou a valsa ela saiu do salão, foi à Biblioteca do Reino e pesquisando no Ambiente de Aprendizagem descobriu que, na verdade, o “Três em Um” era conhecido de outrora com o “apelido” de TDAH, que significa Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade.

Ao terminar a festa, “Três em Um” foi, a pedido de seu Pai, se despedir de Psicopedagogia e indo ao encontro já perguntou: “Qual é mesmo seu nome? São tantos pensamentos em minha cabeça que acabo por esquecer rapidamente das coisas…”

Outro dia, “Três em Um” foi visitar Psicopedagogia e resolveu “abrir” o seu coração, dizendo que sofria muito com todos os apelidos. Desatenção para ele era sofrimento porque gastava tempo com coisas que não precisava e seu pai lhe repreendia por deixar o importante a ser feito. A Superatividade então era desgastante, suas mãos ficavam batendo nas coisas ou até no próprio corpo, roía muito as unhas chegando até machucar os dedos e tinha muita dificuldade em pensar. Mas o que mais angustiava “Três em Um” era a Impulsividade, não conseguia ter amigos, comia demais, não deixava os outros falarem o que causava distanciamento daqueles a quem ele queria bem e começou a chorar…. Condoída com a situação, Psicopedagogia pediu que viesse mais vezes visitá-la para conversarem. E isto aconteceu, ele vinha e conversavam longamente, era um “tempo terapêutico” onde ele falava, ela ouvia, questionava, e pedia que ele fizesse uma “lista de desejos” e quando um era alcançado em sua plenitude ela o parabenizava e passava para outros. Ah, ela também fazia “chás” os remédios da época que o deixavam um pouco mais tranquilo. TDAH nunca ficou completamente “bom”, mas ficou bem, tendo uma vida melhor graças a este encontro acolhedor. Hoje “Três em Um” é conhecido apenas como “O Filho do Rei” e ele não tem mais apelidos e está feliz!

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