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O pedágio para saber é saber do que se sabe

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FOTO: Montagem/Portal Rondon
Velho Oeste

A frase de Oswald de Andrade com a provocação de que “a gente sempre escreve o que ouve – nunca o que houve”, apresenta em si muitas possibilidades de interpretação. Trago aqui uma que entendo ser necessária para este momento: quem escreve mais vezes influencia o entendimento sobre a realidade daqueles que leem e não escrevem.

Essa é a razão pela qual bilionários norte-americanos financiam mais de uma centena de Think Tanks no Brasil, as quais são, em síntese, células geradoras de informações que interessam a esses e que, com essa influência, fazem muita gente inteligente daqui acreditar naquilo que só é bom para os que financiam.

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Já o espaço permitido para aqueles cuja versão da história é diferente, é limitado.

Exemplo disso é o caso de Roberto Requião, no Paraná.

Um enorme bloqueio nas rádios, jornais, sites de notícia e, em especial, na televisão, faz com que o número de eleitores que tomam conhecimento da sua campanha seja reduzido e ainda mais reduzido é o conhecimento sobre o valor e a importância desse estadista para o Paraná.

O motivo? Temos um dono de veículos de comunicação no poder do Estado.

Há em marcha um projeto de “desconstrução” do Estado e um uso absurdo da máquina pública em nome do interesse de meia dúzia de bilionários, incluindo a família do governador.

Um exemplo: a venda da Copel Telecom e a imediata distribuição dos lucros desse advindo da venda. Para quê?

É bom para o Estado?

A família do governador detém o domínio de mais de uma centena de rádios no estado e está negociando a compra, por bilhões, do SBT.

Será mesmo que os que ouvem sabem exatamente o que houve no governo paranaense nestes últimos anos?

E o pedágio, hein?!

D Marquez
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