Covid-19
Marechal Rondon começa a aplicar a 4ª dose nas pessoas a partir de 50 anos
Trabalhadores da saúde também estão contemplados com o segundo reforço contra a Covid-19
O Ministério da Saúde atendeu pedido do Governo do Estado, por meio da Secretaria da Saúde, para a liberação da segunda dose de reforço (ou quarta dose) da vacina contra a Covid-19 para pessoas com idade a partir de 50 anos, além de trabalhadores da saúde.
A decisão foi formalizada por meio da publicação das notas técnicas nº 36 e nº 37/2022, que tratam respectivamente da aplicação da segunda dose de reforço a todas as pessoas com 50 anos ou mais, bem como aos trabalhadores da área da saúde.
A aplicação da segunda dose de reforço do imunizante já está disponível a estes públicos e deve ser administrada respeitando um intervalo mínimo de quatro meses (120 dias) a partir do primeiro reforço (terceira dose), independente da marca do imunizante aplicado.
No que tange ao município de Marechal Cândido Rondon, que é atendido pela 20ª Regional de Saúde com sede em Toledo, a aplicação da segunda dose de reforço começa nesta quarta-feira (08) em alguns postos de saúde da sede municipal e dos distritos.
Sede municipal
Quarta-feira
Público de 12 a 17 anos e com 18 anos ou mais
8h às 11h: Vila Gaúcha e São Lucas
13h30 às 16h30: Alvorada e Augusto
Quinta-feira
Crianças de 5 a 11 anos
8h às 11h: Jardim Marechal
13h30 às 16h30: Sala do Centro
Distritos
Quarta-feira
8h às 11h: Porto Mendes (inclui Bom Jardim)
13h30 às 16h30: Iguiporã (inclui Bom Jardim)
Quinta-feira
13h30 às 16h30: Novo Três Passos
Sexta-feira
8h às 11h: Novo Horizonte (inclui Bela Vista)
13h30 às 16h30: Margarida (inclui São Roque)
Públicos-alvo
– 1ª e 2ª doses: Crianças de 5 a 11 anos;
– 1ª e 2ª doses e 1º reforço: Adolescentes de 12 a 17 anos, pessoas com 18 anos ou mais e adolescentes imunossuprimidos, neste caso com declaração médica;
– 1ª e 2ª doses, 1º e 2º reforços: Pessoas com 50 anos ou mais e trabalhadores da saúde;
– Gestantes e puérperas: 1ª e 2ª doses e 1º reforço.
Paraná
O secretário de Estado da Saúde, César Neves, esteve em Brasília e solicitou a readequação da estratégia ao Programa Nacional de Imunizações (PNI), considerando o aumento de casos de coronavírus e de síndromes respiratórias.
“O parecer positivo do Ministério é de grande importância, sobretudo com o aumento recente de casos confirmados no Paraná. Como sempre reafirmamos, a vacinação é a principal ferramenta de combate ao vírus, daí a necessidade de ampliar sua oferta”, afirmou.
Conforme dados do sistema nacional, cerca de 4,3 milhões de paranaenses não tomaram a dose de reforço e 1,3 milhão deixaram de fazer a segunda dose convencional (D2). De acordo com o secretário, o imunizante adicional é uma maneira de expandir a proteção e conter casos mais graves da doença.
“A dose extra é ideal para possibilitar uma camada maior de resistência contra o vírus. Embora este seja um período mais acentuado de confirmações de casos, é possível notar como a eficácia da vacina tem contido as complicações e agravamentos da Covid-19 em todo o Estado”, enfatizou o secretário.