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Aprendizagem em memórias

Um encontro da Psicopedagogia com a Neuropsicologia

Esteja aberto ao novo

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FOTO: Arquivo/Portal Rondon
Clube Náutico

Psicopedagogia encontrava-se em sua residência quando a campainha dim-dom soou. Não havia atendimento marcado, nem pedira pizza ou algo assim. Foi até a porta e verificou que se tratava de um parente recém-chegado, que ela não conversava há algum tempo. Abriu a porta, convidou para entrar e após abraços e sorrisos, sentaram-se a mesa.

O parente sorridente disse que estava ali porque tinha uma boa notícia para Psicopedagogia. Antes do parente continuar, correu até a cozinha, preparou um café, pegou uns biscoitinhos de polvilho, uma broa de milho e um bolo de fubá e com a mesa posta, o bate-papo continuou. Olha que coisa interessante.

Ótica da Visão

Este parente de Psicopedagogia veio com tantas novas informações que Psicopedagogia ficou tão maravilhada que pediu que não apenas ficasse aquela tarde, mas que até mesmo dormisse por lá porque sentiu que havia muita coisa para conversarem. Bem, nem comentei ainda quem era o parente, o nome é Neuropsicologia.

Tal qual Psicopedagogia, Neuropsicologia também gosta de ajudar pessoas com dificuldades nas áreas de atenção, memória, capacidade de julgamento, raciocínio, comportamento e emoções. Neuropsicologia buscava identificar alterações de comportamento e das funções cognitivas de uma pessoa se correspondem ou não ao esperado para a idade ou para o contexto psicossocial do momento em que a pessoa está vivendo.

Psicopedagogia, maravilhada com as informações, procurou saber de que maneira aplicava estes conhecimentos.

– Bem… – respondeu ele – Procuro ajudar, auxiliar neurologistas, psicólogos e psiquiatras a fazerem diagnósticos mais precisos e propor tratamentos mais eficazes para o desenvolvimento das pessoas.

Empolgada por ver tamanha semelhança na busca de ajudar pessoas, Psicopedagogia pediu que falasse mais sobre o que fazia e onde trabalhava. Neuropsicologia informou que atuava em instituições de ensino, clínicas, hospitais ou na área forense auxiliando no diagnóstico de pessoas envolvidas em processos judiciais. O foco pode ser na avaliação do paciente e/ou na sua reabilitação. Vale ressaltar que a avaliação pode ser feita em qualquer idade, desde os primeiros meses de vida de um bebê até adultos e idosos.

– Fantástico! – mencionou Psicopedagogia.

Comendo um pedaço de bolo e tomando uma xícara de café, Psicopedagogia, sempre aberta ao conhecimento, compartilhou de como sofre com outros profissionais, que ao invés de juntos se estruturarem na ajuda ao próximo, por vezes se fecham em seus conhecimentos e não abrem espaço para o diálogo e a compreensão do outro para que melhore em todas as áreas do viver.

Neuropsicologia informou ainda que é o profissional ideal para fazer a primeira avaliação de crianças com dificuldade de aprendizagem na escola ou de interação com os colegas, valendo o mesmo vale para idosos com comprometimento de memória, pessoas com epilepsia, déficit de atenção dentre outros.

– Estou abismada! – falou Psicopedagogia – Formamos uma equipe e tanto. Você identifica as dificuldades bem nos momentos iniciais e eu acompanho o desenvolvimento, com ações que apoiam o crescimento destas pessoas com as dificuldades. Claro que – ressaltou Psicopedagogia – em casos específicos como epilepsia, são exclusivos de tratamento médico, mas apoio terapêutico e orientação escolar é sempre algo que é passivo de orientação.

A noite foi chegando e Neuropsicologia informou que precisava ir, para atender a um chamado médico referente a uma criança… e convidou Psicopedagogia para ir junto.

Surpresa com o convite, embora triste porque o parente não ficaria na sua residência hospedado, foram encontrar-se com este médico.

Psicopedagogia estava, acima de tudo, feliz porque percebeu que quanto mais a ciência cresce e a mente se abre ao “unir das mãos” para ajudar aos que precisam, mais a sociedade tem a ganhar porque é justamente com a unidade solidária que é possível formar um mundo melhor.

Esteja aberto ao novo! Conhecer é melhor do que se esconder. Toda ciência tem sua beleza e nada é de exclusividade de alguém quando o foco é “ajudar a quem precisa”. Então, mãos a obra, ajude a quem precisa.

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