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Aprendizagem em memórias

Quantos antes melhor – O tempo não para

Perceber é mais do que um simples olhar

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Academia Meu Espaço

Psicopedagogia percebeu na Cidade Grande que as mesmas dificuldades que vivenciavam os Pais dos alunos no “Reino Encantado” eram bem semelhantes, com raríssimas alterações, a qualquer pai de um outro lugar qualquer. Mas uma coisa era bem diferente: o tempo.

João e Maria, os personagens que resolveram aceitar a participar da “Pesquisa do Espelho”, iam muito bem em todas as considerações. E o motivo era o desejo de resolver ou buscar formas de resolver as questões das dificuldades de aprendizagem do filho.

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Para surpresa de Psicopedagogia, um casal a procurou dizendo que souberam da “Pesquisa” e gostariam de saber se ainda “daria tempo” de participar. Intrigada com o fato, pois, já se passara algumas semanas, Psicopedagogia desejou saber o motivo de “agora” se manifestarem. “Bem, somos pais que tiveram dificuldades de aprendizagem e ninguém nunca nos ajudou… O problema é que sempre nos diziam: não tenho tempo para isto!”. Com o passar dos anos, houve um “afastamento” dos próprios pais e começaram simplesmente a buscar “outros caminhos” para resolverem seus problemas. No ambiente de aprendizagem, faltavam às aulas, não queriam ser chamados de “diferentes” ou ainda diante de uma “avaliação” (“esta palavra causa arrepios até hoje”, ressaltaram) eles “colavam” para tirar “notas boas” e não serem incomodados pelos pais. Não tenho tempo era a frase que sempre se fazia presente quando buscavam ajuda dos pais em relação às dificuldades nos estudos.

Psicopedagogia ficou tão perplexa com as informações que recebera que resolveu procurar João e Maria para saberem se na “história deles” havia acontecido o mesmo. E o pior, eles confirmaram… os seus pais não tinham tempo para isto.

O tempo passa e rápido. O crescimento emocional, intelectual ou em qualquer área do viver não espera por ninguém. E quem mais “sofre” neste espaço chamado tempo são os que possuem alguma dificuldade por faltar tempo dos Pais para os filhos e faltar tempo para os filhos diante dos pais.

  • Quanto tempo um pai precisa passar próximo ao filho para perceber que existe uma dificuldade de aprendizagem?
  • Quanto tempo um pai precisa para perceber que um filho possui dificuldades de audição ou ainda no crescimento ou ainda no relacionamento consigo mesmo e com os outros?

O tempo chamado “percepção”. Perceber é mais do que um simples olhar. Perceber é ver onde ninguém consegue ver. Quanto mais cedo se percebe, mais cedo se tem tempo para cuidar do filho com dificuldade de aprendizagem seja ela qual for e em qual área for.

Se a “cartilha” para os pais da Cidade Grande pode ajudar alguém, mais do que tudo, o “tempo” para o filho é mais importante do que qualquer coisa. Se chamar uma criança e ela não atender, pode haver um problema. De audição? De atenção? Do quê? Estes “sinais” se tornam mais “fáceis” de serem detectados, são mais palpáveis, mas no Ambiente da Aprendizagem, o tempo tem como sinônimo a palavra “acompanhamento”. Todos os dias acompanhar a trajetória de conhecimento, acompanhar o desenvolvimento, verificar os “pontos fracos” ou ainda mais, verificar como é possível ajudar!

Psicopedagogia concluiu, então, que poderia encerrar os episódios da “Cartilha – Quanto antes Melhor” destacando a importância do tempo. Há um provérbio que diz que existe “tempo” para tudo “debaixo do céu”. Mas o tempo pode ser dividido em dois, um cronológico e outro atemporal.

O tempo cronológico é medido pelo relógio. O atemporal é medido pelo infinito (se é que é possível “medir” o infinito). No caso da criança com Dificuldade de Aprendizagem, não é no tempo atemporal que se identifica a dificuldade (um dia quem sabe…?) mas justamente no cronológico. É ter tempo para ver, identificar, acompanhar e buscar solução não se pode “deixar para amanhã” porque o tempo passa, voa, e a aprendizagem não voa, ela é cadenciada no processo que caminha junto com o amadurecimento emocional.

O alerta foi dado. Afirme a si mesmo que o tempo para ter tempo para a criança é “agora”. Depois, quando o “agora” que você prometeu chegar, talvez não haja mais tempo e a solução para a dificuldade seja bem mais prolongada.

Quanto tempo eu tenho para meu filho? Fica a dica.

Sicredi
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