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Aprendizagem em memórias

Desaprendendo a julgar, aprendendo a ver

Cada um se desenvolve no seu ritmo

Publicado

em

Martin Luther – Enem

Psicopedagogia, seja em seu Reino Encantado, ou na Cidade Grande, é reconhecida por ter ações benevolentes. Mas, desde que começou a “observar” os estudantes, percebeu que há alunos que “pegam rápido” as coisas no ambiente de aprendizagem e aqueles que “pegam mais lentamente”, mas também conseguem “pegar”. Os que aprendem logo no ambiente de aprendizagem são chamados de inteligentes, já os outros são chamados de lentos. E o que Psicopedagogia pode fazer por esses que são chamados de “lentos”? Bem há uma história sobre isto…

Era o entardecer de uma segunda-feira e Psicopedagogia apreciava a paisagem em sua residência, quando o seu pensamento “voou longe”. Foi até o Reino Encantado e se lembrou de dois irmãos, Mariana e o Marcelo. Mariana era rápida em “pegar as coisas”, já o Marcelo era mais “lento”, inclusive quando a ele se referiam sempre vinha junto a expressão “coitadinho”. Psicopedagogia se irritava com esta comparação porque entendia que o fato de alguém “pegar mais rápido” um conteúdo no ambiente de aprendizagem não significava que era “mais inteligente”, as vezes tem apenas uma mente fotográfica, por exemplo. Havia um interesse em mudar esta cultura de inteligente versus nem tão inteligente. Para tanto, quando Psicopedagogia morava no Reino Encantado, resolveu dar uma Festa de Máscaras. Todos deveriam estar mascarados para não serem de pronto identificados. As pessoas do Reino estranharam o acontecimento, mas os convidados foram assim vestidos para aquele encontro. Eram máscaras diferentes, umas parecendo a fisionomia de um animal, outras parecendo com um personagem do Reino, enfim, cada um fez o que pensava ser o melhor.

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Em dado momento da festa Psicopedagogia chamou à frente os jovens que participavam do ambiente de aprendizagem conhecidos por Mariana e Marcelo. Ela, era tida como a “inteligente” e ele como o “coitadinho”. Já a frente de todos, Psicopedagogia começou a elogiar os dois dizendo que possuíam qualidades maravilhosas. Ambos inteligentes e com aptidões de causar inveja, por exemplo, o declamar de uma poesia. Marcelo não era “muito bom” em aprender rapidamente no ambiente de aprendizagem, mas tinha o “dom da oratória”. Primeiro chamaram o “mascarado número 1”, que era o Marcelo, mas somente Psicopedagogia sabia. Sua poesia teve como título “Desaprendendo a julgar, aprendendo a ver”. Ao iniciar a recitação do Poema, houve um silêncio profundo porque a maneira como Marcelo emitia o som das palavras era tocante, e mais ainda, levava os presentes a pensar sobre sua maneira de agir diante do outro. Alguns até choraram de tanta emoção! Logo em seguida, Psicopedagogia chamou Mariana. Esta tinha o “dom da música”, tocava piano com uma habilidade surpreendente. Quando a peça musical foi iniciada, também o silêncio rompeu no auditório e a leveza do toque de Mariana fez com que as notas musicais “voassem” pelo recinto. Ao terminar o tocar a composição, tal qual aconteceu com Marcelo, se ouviu muitas palmas e gritos de “viva, viva, viva”!

Terminadas as duas apresentações, Psicopedagogia foi à frente e informou que haveria uma premiação para quem tivesse sido o “melhor”. Houve um murmúrio no auditório porque tanto a poesia quanto a música tinham sido de uma apresentação maravilhosa, e como poderiam escolher “o melhor”? Psicopedagogia ia iniciar a votação, quando se ouviu no auditório alguém que disse: Não é possível expressar qual dos dois foi melhor, porque ambos foram maravilhosos! E se ouviu no recinto vários “é verdade, é verdade”. Psicopedagogia então resolveu dividir a premiação para os dois e perguntou aos presentes se queriam conhecer quem eram os dois artistas. Mariana tirou sua máscara e houve muitos aplausos, “é ela, é ela”! Depois Marcelo tirou a sua e quando o fez, um silêncio seguido de “não é possível, não é possível, não é possível”!

Diante de toda a situação, Psicopedagogia foi enfática em dizer que por vezes se julga muito as pessoas e não se dá a oportunidade para que elas se desenvolvam no seu ritmo e compasso de aprendizagem. Por isto que a poesia teve este título “Desaprendendo a julgar, aprendendo a ver”. E que a partir daquele momento, todos deveriam aprender a ver que qualquer um tem algo de melhor para oferecer, quando não é julgado e sim, apreciado. Por falar nisto, como anda a sua visão?

Sicredi
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