Fale com a gente
Bonni Restaurante

Política

Paranaense detido em Brasília fala sobre situação

Eles não prestaram depoimento ainda

Publicado

em

Foto: Reprodução/TNonline
Martin Luther – Enem

O cabeleireiro Maurício Maruiti, de 48 anos, é um dos paranaenses detidos em Brasília nesta segunda-feira, 9, após a invasão do Palácio do Planalto, Supremo Tribunal Federal (STF) e Congresso Nacional no domingo, 8. Ele viajou com um ônibus com 40 passageiros de Apucarana e outros municípios da região para participar da manifestação, que acabou se transformando em um grande ato de vandalismo na Capital Federal. As informações são do TNOnline.

Ele conversou por telefone com o TNOnline e também mandou foto e vídeos dos presos. “Estamos na Academia da Polícia Federal. Todos estão bem. Agora vou entrar na fila para comer, que está quilométrica”, conta.

Dr Guilherme Dentista

Segundo Maurício, um grupo está no ginásio da academia e também na parte externa. É permitido circular. Pelo menos 1,2 mil pessoas que estavam no QG do Exército foram detidas nesta manhã. 

Quase todos os passageiros do ônibus que passou por Apucarana estão no local. “Alguns se dispersaram e a gente não tem informações”, conta. 

“Estamos sendo bem tratados. Estão servindo refeição. Tem macarrão, arroz, salsichão… Eles também estão deixando a gente carregar o celular e falar com a família. Quem precisa de remédio, de medir a pressão, também é atendido”, comenta.

O apucaranense afirma que todos estão esperando no local. “Ninguém falou nada ainda. Não prestamos depoimento, não fomos fichados… Não aconteceu nada ainda. Descemos do ônibus de manhã e estamos todos aqui esperando”, disse por volta das 17 horas. 

Maurício Maruiti comenta que é a primeira manifestação que participa em Brasília. Ele também frequentava atos em frente ao quarte do 30º Batalhão de Infantaria Mecanizado (BIMec). O apucaranense lamenta os atos de destruição nos Três Poderes. 

“Na verdade, nós caímos numa cilada. A minha intenção era participar de uma manifestação pacífica. Cercar os prédios, mas não invadir. Quando ouvi os barulhos, assustei. Cheguei a entrar para ver a destruição, mas não participei. Foi algo lamentável. Acho que tinha pessoas pessoas infiltradas no protesto”, comenta.

Ele menciona que chegou a levar um tiro de bala de borracha. “Mas estou bem. Não foi nada demais”, disse. O cabeleireiro diz que está protestando porque considera que houve fraude na vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). “Está mais do que provado”, comentou, pouco antes de encarar a fila quilométrica para pegar a marmita servida. “Não comi nada ainda desde cedo”, completou. 

Sicredi
Continue Lendo

Doce Arte
Doce Arte