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Fossil de réptil voador é descoberto na Argentina

O novo espécime de réptil voador antigo, ou pterossauro, media cerca de 9 metros de comprimento

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Um paleontólogo trabalha na escavação de ossos e fósseis que pertenciam a uma espécie recém-descoberta de pterossauros, Thanatosdrakon Amaru, em Aguada del Padrillo, Mendoza, Argentina, 9 de agosto de 2012.
Rui Barbosa

Cientistas argentinos descobriram uma nova espécie de um enorme réptil voador apelidado de “O Dragão da Morte” que viveu há 86 milhões de anos ao lado de dinossauros, em uma descoberta que traz novas percepções sobre um predador cujo corpo era tão grande como um ônibus escolar amarelo.

O novo espécime de réptil voador antigo, ou pterossauro, media cerca de 9 metros de comprimento e os pesquisadores dizem que ele antecedeu os pássaros como uma das primeiras criaturas na Terra a usar asas para caçar suas presas dos céus pré-históricos.

Dr Rodrigo Dentista

A equipe de paleontólogos descobriu os fósseis do recém-descoberto Thanatosdrakon amaru nas montanhas dos Andes, na província de Mendoza, na Argentina. Eles descobriram que as rochas que preservam os restos do réptil datavam de 86 milhões de anos ao período Cretáceo.

A data estimada significa que esses temíveis répteis voadores viveram pelo menos cerca de 20 milhões de anos antes de um impacto de asteroide no que hoje é a península mexicana de Yucatán exterminou cerca de três quartos da vida no planeta há cerca de 66 milhões de anos.

O líder do projeto, Leonardo Ortiz, disse em uma entrevista no fim de semana que as características nunca antes vistas do fóssil exigiam um novo nome de gênero e espécie, com o último combinando palavras gregas antigas para morte (thanatos) e dragão (drakon). “Pareceu apropriado nomeá-lo assim”, disse Ortiz. “É o dragão da morte.”

O réptil provavelmente teria sido uma visão assustadora. Pesquisadores, que publicaram seu estudo em abril passado na revista científica Cretaceous Research, disseram que os enormes ossos do fóssil classificam a nova espécie como o maior pterossauro já descoberto na América do Sul e um dos maiores encontrados em qualquer lugar.

“Não temos um registro atual de nenhum parente próximo que tenha uma modificação corporal semelhante a essas feras”, disse Ortiz.

 

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