Fale com a gente
D Marquez

Policial e Trânsito

É feminicídio: Delegado rondonense compara o caso de Edna Storari ao de Eliza Samúdio

Edna desapareceu no último dia 20 de setembro

Publicado

em

Delegado da Polícia Civil, de Marechal Cândido Rondon, Rodrigo Baptista Santos | Arquivo Portal Rondon
Academia Meu Espaço

O delegado da Polícia Civil, de Marechal Cândido Rondon, Rodrigo Baptista Santos disse, na manhã desta quinta-feira (02), após cumprirem quatro mandados de prisão preventiva, que o caso da empresária Edna Storari, de 56 anos, não é mais tratado como desaparecimento e, sim, feminicídio.

Uma das pessoas, o ex-companheiro de Edna, que é o principal investigado, estava preso temporariamente desde o dia 7 de outubro. O período de prisão dele, que já havia sido prorrogado, terminaria nesta sexta-feira (03). Porém, hoje, com mais três pessoas: dois filhos e um genro, foi decretada sua prisão preventiva, ou seja, não têm prazo para acabar essa prisão.

lift training

Conforme o delegado, as três pessoas presas nesta quinta-feira estão relacionadas, de alguma forma, com o feminicídio e a ocultação do cadáver. Mesmo com algumas diligências ainda em curso, as três, que já tinham prestado declarações anteriormente, agora serão devidamente interrogados para que possam ser indiciados e levados ao julgamento perante o Poder Judiciário.

“É um caso de extrema gravidade que ocorreu aqui na nossa cidade, comparado ao caso Eliza Samúdio do goleiro Bruno, em que o corpo não é revelado pelas partes envolvidas. Contudo, nós conseguimos juntar elementos suficientes para que a gente possa fazer todo o indiciamento dessas pessoas envolvidas”, afirma o delegado Rodrigo.

O CASO

Edna desapareceu no último dia 20 de setembro. No dia 29, a filha dela pediu “Ajuda da Comunidade” no Facebook para encontrá-la, mas já tinha noticiado o caso à Polícia no dia 27, quando as investigações começaram.

Seu companheiro alegava que Edna teria ido viajar com um casal de amigos da igreja para uma missão no Paraguai. Ele sustentou essa história até o dia de sua prisão temporária (07 de outubro). Quando a Polícia chegou à sua residência, ele alegou que estava indo para a delegacia registrar o desaparecimento.

No dia 26 de outubro, o Instituto de Criminalística da Polícia Civil enviou três peritos para Marechal Cândido Rondon, com o intuito de fazer uma busca minuciosa na residência da vítima. Os laudos ainda não foram divulgados.

Restam dez dias para terminar o inquérito.

DELEGADO FALA SOBRE AS PRISÕES

D Marquez
Continue Lendo

Doce Arte
Doce Arte