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No programa Conversa com Bial, Moro diz que está pronto para ser candidato à Presidência

Ex-ministro se filiou na semana passada ao Podemos. Na entrevista a Bial, Moro disse que um dos integrantes de sua equipe é o economista Celso Pastore

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|Foto: Reprodução/TV Globo|
Velho Oeste

O ex-ministro da Justiça Sergio Moro disse no programa Conversa com Bial que está pronto para ser candidato à Presidência da República em 2022.

O programa foi ao ar na noite de terça para esta quarta-feira (17). Moro deu a declaração ao ser questionado pelo apresentador, Pedro Bial, se está preparado para a candidatura.

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“Estou pronto para liderar esse projeto, e construindo um projeto consistente com o povo brasileiro. Se o povo brasileiro tiver essa confiança, o projeto segue adiante”, afirmou o ex-ministro.

Moro se filiou na semana passada ao Podemos. No discurso, ele não lançou a pré-candidatura, mas falou em projetos para o país e criticou o governo atual e governos anteriores.

No evento de filiação ao Podemos, sem citar nomes, Moro lembrou de escândalos de corrupção, entre eles o do “mensalão”, que atingiu o PT, e o das “rachadinhas”, que envolve a família do presidente Jair Bolsonaro.

O ex-ministro também é ex-juiz. Ele ganhou notoriedade nacional como o juiz da 13ª Vara Federal Criminal de Curitiba durante a Operação Lava Jato, que investigou um esquema de corrupção e desvio de recursos públicos envolvendo a Petrobras e políticos, e que levou à condenação mais de uma centena de pessoas.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha foram presos no âmbito da operação.

Em junho deste ano, o Supremo Tribunal Federal (STF) considerou que Moro agiu com parcialidade ao condenar Lula e anulou a decisão.

Economista da equipe

Na entrevista a Bial, Moro disse ainda que um dos integrantes de sua equipe será o economista Celso Pastore.

“O problema é que esse projeto ainda está sendo construído e a partir do momento em que se revelam nomes, as pessoas ficam sob uma pressão terrível. Eu vou revelar um, e vou pedir escusas para não revelar outros: no nível macroeconômico quem tem me ajudado é um economista de renome, um dos melhores nomes do país, alguém que eu conheço há muito tempo, que é o Affonso Celso Pastore”, informou Moro.

Celso Pastore, economista de renome no país, foi presidente do Banco Central entre 1983 e 1985, durante o governo do ex-presidente João Figueiredo. Foi levado para o cargo pelo então ministro do Planejamento, Delfim Netto, ministro da área econômica durante a ditadura.

Antes, na década de 60, Pastore foi da equipe de Delfim na Secretaria de Fazenda de São Paulo.

Como professor, ele lecionou na Universidade de São Paulo (USP) e na Fundação Getúlio Vargas (FGV).

É um dos fundadores do Centro de Debate de Políticas Públicas (CDPP), órgão que reúne economistas e pensadores do país.

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