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Covid: órgão da Saúde pode tomar decisão em até duas semanas sobre estudo de drogas ineficazes

A informação foi repassada pelo coordenador do estudo, o médico Carlos Carvalho, aos senadores da CPI da Covid

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A Conitec, órgão consultivo do Ministério da Saúde sobre incorporação de tecnologias no SUS, vai receber em até duas semanas o novo estudo sobre o uso de hidroxicloroquina e ivermectina contra a Covid-19 e tomar uma decisão sobre o tema. Os remédios são comprovadamente ineficazes para a doença.

A informação foi repassada pelo coordenador do estudo, o médico Carlos Carvalho, aos senadores da CPI da Covid.

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Na semana passada, o estudo contrário ao uso dos remédios foi retirado de pauta da reunião da Conitec. A cúpula da CPI acusou o presidente Jair Bolsonaro de ter interferido e pedido a retirada. O Ministério da Saúde, por sua vez, disse que foram os próprios autores do estudo que retiraram.

“Nós conversamos, eu e o [senador] Humberto Costa, com o doutor Carlos Carvalho, e ele se colocou à disposição para comparecer à CPI. E nos informou que, em duas semanas, a Conitec estará pronta para tomar uma decisão sobre o tratamento ambulatorial da Covid-19”, afirmou o vice-presidente da CPI, Randolfe Rodrigues (Rede-AP).

O médico Carlos Carvalho esclareceu aos senadores que o protocolo a ser analisado pela Conitec não se refere somente ao uso da hidroxicloroquina e ivermectina, mas de todo o atendimento ambulatorial para combater a Covid-19.

No dia em que o estudo foi retirado de pauta, uma versão foi divulgada por membros da Conitec. No documento, os membros responsáveis pelo estudo deixavam claro que não recomendavam o uso da hidroxicloroquina e da ivermectina no tratamento ambulatorial de pessoas infectadas pelo coronavírus.

Na próxima sexta-feira (15), a CPI da Covid irá realizar uma sessão virtual para analisar e aprovar a convocação do médico Carlos Carvalho para um depoimento na segunda-feira (18), o último da comissão.

Ao Conexão GloboNews, o médico disse que prefere não comentar o estudo antes que seja analisado pela Conitec e afirmou não ter visto a versão divulgada. Afirmou, porém, que como médico nunca prescreveu hidroxicloroquina a seus pacientes.

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