Política
Um abismo sem fundo: A trágica queda do MDB em Marechal Cândido Rondon
Existe um risco iminente de o partido não conseguir sequer eleger um vereador nas próximas eleições
O MDB de Marechal Cândido Rondon está enfrentando uma queda acentuada, parecendo não haver sinais de alívio, direcionando-se inexoravelmente para uma crise política de grandes proporções.
Mesmo com a indicação do nome da ex-primeira-dama Maria Cleonice Spohr Froehlich como pré-candidata a vice-prefeita, numa tentativa de fortalecimento, a sigla não obteve a posição de vice-prefeito na chapa de oposição, liderada pelo partido PL.
Esses acontecimentos evidenciam a profundidade do declínio do partido que está sob a liderança do atual presidente, vereador Moacir Froehlich. O partido, outrora poderoso e influente, agora enfrenta uma realidade desoladora.
Antigamente, o MDB contava com quase 3000 filiados e era responsável por eleger prefeitos renomados como Ilmar Priesnitz, Ademir Bier, Aríston Limberger e o próprio Froehlich. No entanto, hoje, encontra-se em ruínas.
Uma base sólida e uma história de vitórias eleitorais foram substituídas por uma série de erros estratégicos cometidos por suas principais lideranças, incluindo a falta de renovação e a exclusão de lideranças emergentes agravaram ainda mais a situação.
A saída abrupta do último presidente, o vereador Juca, em 01 de julho de 2023, aprofundou a crise. Sua falta de lealdade e compromisso deixou o partido em um estado de desorganização total, empurrando-o para o abismo político.
Atualmente, o MDB está colhendo os frutos amargos de suas decisões passadas. O que já foi uma força dominante na política local agora está à beira do colapso. Existe um risco iminente de o partido não conseguir sequer eleger um vereador nas próximas eleições.
A decadência é evidente, e o futuro do MDB de Marechal Cândido Rondon parece sombrio, marcado pelas sombras de uma tragédia política que marcará sua história de maneira indelével.
Redação Portal Rondon