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Economia

Dólar tem nova queda e fecha a R$ 4,90

Nesta quinta-feira, moeda norte-americana recuou 1,16%, a R$ 4,9034 – menor cotação desde 9 de junho de 2020.

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Velho Oeste

O dólar manteve o movimento de queda nesta quinta-feira (24), recuou pela quarta sessão seguida e fechou no patamar de R$ 4,90, com operadores repercutindo as sinalizações de juros mais altos emitidas pelo Banco Central.

A moeda norte-americana recuou 1,14%, cotada a R$ 4,9034. Veja mais cotações. É o menor patamar de fechamento desde 9 de junho de 2020 (R$ 4,8882).

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Na quarta-feira, o dólar fechou em queda de 0,11%, a R$ 4,9608. Com o resultado desta quinta, a moeda norte-americana passou a acumular queda de 3,24% na parcial da semana. No mês, o recuo é de 6,14%. Em 2021, já caiu 5,47%.

Cenário

De acordo com a agência Reuters, analistas voltaram a destacar que o ajuste no câmbio segue ditado pelas expectativas sobre os rumos da política monetária doméstica.

O Banco Central informou nesta quarta-feira que subiu de 5% para 5,8% sua estimativa de inflação para 2021, com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). O BC avaliou também que a crise hídrica pressiona inflação e limita o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB).

O centro da meta de inflação, em 2021, é de 3,75%. Pelo sistema vigente no país, será considerada cumprida se ficar entre 2,25% e 5,25%. Com isso, a projeção do BC está bem acima do teto do sistema de metas.

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, disse que o BC precisará adotar uma política de juros mais restritiva do que a prevista pelo mercado no relatório Focus para garantir o cumprimenta da meta de inflação em 2022. As projeções do Focus incorporadas ao cenário-base do BC apontam Selic de 6,25% ao final deste ano e de 6,50% no fim de 2022.

A Fundação Getúlio Vargas mostrou que o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) subiu pelo terceiro mês consecutivo, para a maior pontuação desde novembro de 2020.

No exterior, os investidores também avaliam a terceira leitura do Produto Interno Bruto (PIB) do primeiro trimestre dos Estados Unidos, que confirmou uma alta anualizada de 6,4% no período.

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