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D Marquez

Política

Oposição em desmonte: Carlinhos Silva deve deixar PP e migrar para situação

A corrida eleitoral para 2022 já começou e as peças começam a se mover no tabuleiro da política local

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Martin Luther – Enem

Depois de dois anos extremamente agitados na política rondonense, a nova legislatura da Câmara de Vereadores e o novo mandato do prefeito Marcio Rauber (DEM) dão a impressão que vão trabalhar em harmonia. O primeiro sintoma desse novo tempo foi a eleição de Pedro Rauber à presidência da câmara com 12 dos possíveis 13 votos, votação significativa com amplo apoio da oposição. Isso deixou claro a disposição de construir um novo tempo para política rondonense. No entanto, o jogo político não para, e as articulações seguem a todo vapor, agora visando a corrida eleitoral de 2022.

Atualmente temos alguns pré-candidatos a deputado estadual em nosso município. Quem mais tem tratado abertamente sobre o assunto é o vereador Arion Nasihgil (PP), que vem trabalhando para construir essa possibilidade e deve contar com uma “dobradinha” muito forte com o deputado federal José Carlos Schiavinato. Mas é fato que, para ser candidato com chances de se eleger, algumas condições tem que ser satisfeitas. Entretanto, a oposição no município parece não caminhar bem das pernas, já que não tem conseguido fazer frente ao campo situacionista nem se colocar como opção futura para administrar a cidade e até mesmo para representar o município na assembleia legislativa.

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O progressistas (PP) é um partido tradicional e forte no município. Porém, pode estar perdendo uma de suas lideranças mais importantes com atuação no campo e na cidade. Trata-se do primeiro suplente de vereador do partido, Carlinhos Silva. Ele construiu sua carreira na política assessorando o ex-vereador Adriano Cottica, que encerrou a sua participação na vida pública no ano passado. Com isso, Carlinhos assumiu parte da base e da estrutura coordenada pela família Cottica e obteve 588 votos nas eleições de 2020, ficando como primeiro suplente dos Progressistas. Carlinhos está a mais de uma década na executiva do partido e a sua possível saída não deve ser solitária, outras lideranças progressistas podem acompanhar o suplente.

A possível saída de Carlinhos é mais um sintoma da corrosão que tomou conta do campo oposicionista depois das eleições de novembro passado. É importante lembrar que, o Progressistas e o PSD levantaram a bandeira branca e não apoiaram a candidatura de oposição representada por Josoé Pedralli (MDB). A forma com que o campo oposicionista disputou a eleição demonstrou a dificuldade em construir coletivamente uma alternativa para a cidade, facilitando as conversas do grupo situacionista com as lideranças da oposição que não estão encontrando respaldo dentro do seu próprio grupo.

Carlinhos não é o primeiro e nem será o último a ser procurado por aliados do governo Marcio Rauber ou por lideranças do Democratas. Fontes na casa de vidro, garantem que o partido e seus aliados devem buscar, na oposição, lideranças para reforçar o time. Entre os nomes citados nos corredores estão a segunda suplente do Progressistas, Meri Souza; e o terceiro suplente, Elias Glasmann, do mesmo partido.

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