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Covid-19

Instituto Butantan apresenta dados de eficácia da CoronaVac para registro da vacina na Anvisa

Publicado

em

Rui Barbosa

Representantes do Instituto Butantan e do governo de São Paulo apresentam nesta quinta-feira (7) os dados sobre a eficácia dos testes clínicos feitos no Brasil da vacina CoronaVac, desenvolvida pelo instituto em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac contra a Covid-19.

Os dados serão divulgados em coletiva de imprensa do governo paulista na sede do Instituto Butantan, com participação do governador paulista, João Doria (PSDB), e de secretários do governo paulista.

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Por questões de sigilos contratuais, o governo de SP diz que não pode antecipar quais foram os índices obtidos no Brasil, mas, de acordo com o revelado pelo secretário da Saúde à época, a vacina não atingiu 90% de eficácianos testes que foram feitos.

Os resultados deveriam ter sido divulgados no dia 23 de dezembro, mas foram adiados pela segunda vez pelo governo paulista. Antes, a previsão era de que eles fossem conhecidos no dia 15 daquele mês.

Segundo o governo de SP, a fase 3 dos testes da CoronaVac no Brasil registrou pelo menos 170 voluntários contaminados.

O estudo conclusivo mede a taxa de eficácia do imunizante comparando quantos casos confirmados ocorreram nos voluntários que receberam placebo e quantos naqueles que tomaram a vacina. A taxa mínima de eficácia recomendada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) é de 50%.

No final do ano passado, a Turquia informou publicamente ter chegado ao percentual de 91,25% de eficácia da CoronaVac em testes preliminares feitos com 1,3 mil voluntários.

Envio de informações à Anvisa

De acordo com o Butantan, os dados que serão divulgados nesta quinta (07) analisar os testes clínicos da vacina realizados com 13 mil voluntários no Brasil.

Os números foram enviados pelo Instituto ao laboratório Sinovac, na China, no dia 23 de dezembro e a expectativa é a de que o processo fosse concluído até este 7 de janeiro.

O objetivo é que os dados fossem comparados aos resultados de pesquisas realizadas em outros países, evitando que a vacina tenha diferentes índices de eficácia anunciados.

Na sequência, os dados finais serão encaminhados à Anvisa e à National Medical Products Administration, da China, para análise do uso na população.

Essa é a última etapa para que o governo obtenha o certificado da Anvisa para o processo de registro da vacina no Brasil ou para um eventual pedido de autorização para uso emergencial.

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REDAÇÃO: G1

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