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Ratinho Jr aguarda decisão do STF para solucionar conflito agrário em Terra Roxa

Problema histórico por demarcação de terras se intensificou neste ano

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Foto: Catve.
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Uma frente parlamentar de deputados federais deve pedir autorização ao Supremo Tribunal Federal (STF) para que Ratinho Jr. possa realizar a reintegração de posse em Terra Roxa, no oeste do Paraná. A informação foi concedida pelo governador em entrevista coletiva à imprensa na manhã desta quarta-feira (11).

“Nós estamos aguardando e a gente espera que, se caso a Justiça fizer isso [acatar a solicitação dos deputados], nós vamos cumprir a missão que é a de colocar ordem”, afirma.

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O governador disse, ainda, que mantém contato frequente com o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, e o secretário-executivo da pasta, Manoel Carlos de Almeida Neto, com a intenção de solucionar o problema histórico de demarcação de terras na região.

Policial da Força Nacional feito refém

Na última sexta-feira (6), um dos policiais da Força Nacional foi feito refém e teve o fuzil roubado enquanto monitorava o conflito entre indígenas e proprietários de áreas agrícolas.

O caso aconteceu na Fazenda Brilhante, invadida no começo de julho, propriedade arrendada para o cultivo de grãos. Além da fazenda, outras oito propriedades rurais foram invadidas na Região Oeste. A situação preocupa as autoridades agrícolas da região.

Conflito Histórico

Em reuniões com os Ministros da Justiça e Segurança Pública e do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, no final do mês de julho, o governador Ratinho Junior já havia reforçado a necessidade de buscar respostas rápidas às invasões indígenas nas cidades que fazem fronteira com o Paraguai.

O Sindicato Rural de Terra Roxa emitiu nota afirmando que, desde 1902, a região entre Terra Roxa e Guaíra não abrigava qualquer etnia Guarani, sendo que o ex-vereador de Cascavel e atualmente um dos diretores da Itaipu, Paulo Porto, foi quem introduziu seis famílias no início dos anos 2000, no local conhecido como Porto dos Pecadores.

Paulo Porto repudiou tais informações, consideradas por ele como levianas. Ele também destacou que a região é cortada pelos rios Piquiri e Paraná, ambos como nomes indígenas, e que tem um sítio arqueológico do século XVI com presença indígena comprovada, rebatendo a nota do Sindicado Rural de Terra Roxa de que não havia indígenas na região.

Com informação Catve.

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