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Economia

Itaipu bate recorde de geração de energia em 2023 para atender demanda por causa do calor

Consumo de energia cresceu 5% no PR entre os dias 18 e 24 de setembro

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— Foto: Rubens Fraulini/Itaipu Binacional
Velho Oeste

A Itaipu Binacional bateu recorde de geração de energia em 2023 para atender alta na demanda devido ao calor da última semana, de acordo com a assessoria da usina hidroelétrica. Itaipu atualmente é responsável pela produção de 8,6% da energia consumida no Brasil.

Segundo o superintendente de operação da Itaipu, Rodrigo Pimenta, a usina operou em vários momentos com a capacidade máxima. Na segunda-feira (25), por exemplo, a produção de energia chegou a quase 275 mil megawatts por hora.

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Esse número foi o recorde do ano e é suficiente para abastecer a cidade de São Paulo por até três dias.

“Foi observado então uma onda de calor, desde quinta-feira. A partir disso, sexta-feira, a Itaipu já disponibilizou toda a sua capacidade máxima disponível para atender o Brasil e o Paraguai, pra garantir a segurança energética de ambos os países”, disse Rodrigo.

Somente no Paraná o consumo de energia elétrica cresceu 5% entre os dias 18 e 24 de setembro, em comparação as semanas anteriores do mesmo mês, de acordo com a Companhia Paranaense de Energia (Copel).

A Itaipu Binacional é líder na produção de energia, com mais de 2,9 bilhões de megawatts-hora fornecidos.

Em 1997 a usina era responsável por 25% da energia consumida no país, atualmente por 8,6%. Especialistas e a empresa atribuem essa queda à participação de novas fontes de energia no sistema brasileiro, o que tornou a usina uma espécie de “bateria”, uma reserva para momentos de emergência, como por exemplo, no apagão registrado em agosto deste ano.

Hidroelétricas são principal fonte de energia no Brasil

As hidrelétricas ainda são a principal fonte de energia do Brasil, apesar do crescimento da energia solar e eólica. Elas produzem 52% do que é consumido no país e tem capacidade de responder rápido quando sol ou vento param de gerar.

A geração é controlada pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) que define quais usinas devem aumentar ou diminuir a geração e para onde a produção será enviada.

Na Itaipu, quando as informações chegam, os técnicos controlam as turbinas.

“O lado do Brasil, o Operador Nacional do Sistema, ele faz uma programação. E do lado do Paraguai, a Ande [Administración Nacional de Electricidad] envia, diariamente, um programa de demanda que nós vamos atender aqui durante a execução em tempo real”, afirmou Rodrigo.

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