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Secretaria de Saúde de Maripá capacita profissionais para identificar casos de Esporotricose

As orientações seguem uma solicitação da 20ª Regional de Saúde em razão do aumento de casos da doença nos municípios de abrangência.

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Foto: Assessoria
Martin Luther – Enem

A Secretaria de Saúde de Maripá por meio da Vigilância Sanitária e Vigilância em Saúde do Trabalhador (VISA/VISAT) realizou no dia 3 de agosto, no Centro Comunitário Fernando Daniel Schanoski, uma capacitação sobre a Esporotricose, uma micose causada por fungo que pode acometer humanos e animais.

O objetivo foi orientar médicos, médicos veterinários, agentes comunitários de saúde, agentes de endemias, enfermeiros, técnicos em enfermagem e outros profissionais da saúde que atuam dentro do município a identificar possíveis casos.

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As orientações seguem uma solicitação da 20ª Regional de Saúde em razão do aumento de casos da doença nos municípios de abrangência. Em Maripá, o último caso registrado foi em 2019.

A esporotricose é uma zoonose emergente causada por fungos do complexo Sporothrix schenckii, sendo a espécie mais comumente encontrada, Sporothrix brasiliensis, encontrada no solo, palha, vegetais, espinhos, madeira e principalmente em lesões de gatos infectados. Ocorre pelo contato do fungo com a pele ou mucosa por meio de trauma decorrente de acidentes com espinhos, palha ou lascas de madeira; contato com vegetais em decomposição; arranhadura ou mordedura de animais doentes, sendo mais comum o gato. Só se contrai a doença pelo contato com meios ou animais contaminados, sendo rara a transmissão de pessoa para pessoa.

Durante o treinamento, a médica veterinária Silvia Cristina Osaki, professora e orientadora do PPGCA – Programa de Pós-graduação em Ciência Animal da UFPR Setor Palotina, abordou as formas de avaliação da doença e o tratamento em animais.

Os profissionais da área médica também receberam orientações sobre a esporotricose em humanos, como a forma de identificação da doença e a correta posologia de medicamentos em pacientes afetados. O tema foi abordado pelo médico infectologista do Hospital de Clínicas de Curitiba, Rafael Mialski, de forma remota, via live.

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