Paraná deve receber mais de R$ 80 milhões do governo federal para terminar obras em instituições de ensino públicas

O Paraná deve receber mais de R$ 80 milhões do governo federal para terminar obras em instituições de ensino públicas. O dinheiro vai ser liberado por uma medida provisória que prevê a criação de novas vagas em todo o país.

O “Pacto Nacional pela Retomada de Obras e de Serviços de Engenharia Destinados à Educação Básica”, do governo federal, identificou 3.540 construções paradas ou inacabadas em todo o país.

O governo federal diz que vai liberar R$ 4 bilhões para conclusão de todas essas obras em todo o país até 2026, sendo R$ 81,5 milhões para o Paraná.

Segundo o governo federal, dos onze colégios estaduais listados, cinco têm obras inacabadas e seis obras paradas. Veja quais são e qual a situação das obras, segundo a Secretaria de Estado da Educação do Paraná (Seed):

>> obras paradas:

1. Colégio Estadual Pinheiro do Paraná (Curitiba)- em fase de regularização do imóvel
2. Colégio Estadual Pedro Boaretto Neto (Cascavel) – obras em andamento, segundo o governo
3. Colégio Estadual Wilson Jofre (Cascavel) – obra concluída, mas governo pediu reparos à construtora
4. Centro de Educação Profissional (Londrina) – aguarda aprovação de um aditivo no contrato
5. Ceep Maria do Rosário Castaldi (Londrina ) – obras em andamento, com uso de recursos somente do estado
6. Ceep Colorado (Ibiporã) – obras haviam sido retomadas, mas as construtoras alegaram prejuízos com a pandemia e rescindiram os contratos.

>> obras inacabadas:

1. Colégio Ângelo Volpato (Curitiba) – desenvolvendo projeto para cobertura da quadra de esportes
2. Colégio Walde Rosi Galvão (Pinhais) – desenvolvimento de projeto para cobertura da quadra.
3. Colégio Cruzeiro do Sul (Curitiba) – quase 90% das obras concluídas, previsão de entrega em setembro
4. Colégio Joana Gurski (Araucária) – foi retomada no fim do mês passado, previsão de entrega em novembro.
5. Colégio Chico Mendes (São José dos Pinhais) – obra foi retomada e está em execução com 34,10% dos serviços concluídos, previsão de entrega para novembro.

A Seed afirma que tem usado recursos próprios para melhorar a infraestrutura de toda a rede estadual. Um dos programas prevê, por exemplo, a troca, até o ano que vem de 400 salas de aula de madeira por estruturas de alvenaria.

A secretaria disse, em nota, que não há prejuízo para os alunos por causa das obras e que os prazos de entrega serão definidos caso a caso.