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Enem 2023: sete fatos históricos que podem cair no exame

Estudante deve ficar atento nos fatos históricos

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FOTO: Lorena - Notícias
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Há alguns conteúdos de história que costumam ser cobrados de forma recorrente tanto no Exame Nacional do Ensino Médio quanto nos principais vestibulares. Com relação à história brasileira, o estudante deve ficar atento principalmente ao Primeiro e ao Segundo Reinado, à primeira República, ou a chamada República Velha, à Era Vargas e à ditadura militar. Já em história internacional, o nazifascismo sempre aparece nas questões.

R7 convidou Natália Moura, coordenadora de projetos de história do Centro Paula Souza (CPS) e professora das Etecs Mandaqui e de Artes, para elencar sete fatos históricos que podem ser cobrados nos exames deste ano. Confira a seguir:

Dr Guilherme Dentista

Administração de Maurício de Nassau: o governante foi enviado pelos holandeses para administrar o Nordeste do Brasil quando a região estava ocupada pela Holanda. Sobre esse período, é importante que o aluno saiba o contexto da União Ibérica, onde ocorria a junção dos reinados de Portugal e Espanha, sob o domínio espanhol.

Noite das Garrafadas: ao retornar de uma vigam, dom Pedro 1º foi recebido com garrafadas por manifestantes insatisfeitos com seu governo, julgando-o autoritário. A revolta aconteceu no Rio de Janeiro, em 1831, entre partidários de dom Pedro 1º e grupos de oposição, em um momento de grande instabilidade política. Foi essa revolta que desencadeou a renúncia do imperador, em 1831.

Guerra do Paraguai: motivada por desavenças políticas, econômicas e territoriais entre as nações da bacia Platina, a Guerra do Paraguai foi um dos maiores conflitos da América do Sul. O envolvimento do país no combate, somado à pressão inglesa pela abolição, levou ao processo que proclamou a República no Brasil, o que mostra a importância do tema e o motivo pelo qual o assunto pode ser cobrado neste ano.

Coronelismo: na República Velha, o coronelismo era a estrutura de poder que vigorava. Nela os grandes proprietários, que tinham o título de coronéis, ampliaram sua influência para a área política, afetando os processos eleitorais. O assunto é importante para entender como ocorriam as decisões governamentais da época.

Plano Cohen: essa farsa tramada pelo governo de Getúlio Vargas, alegando a existência de um plano comunista para interromper a democracia no Brasil, gerou o decreto de estado de guerra. O fato, além de ser uma mentira inventada pelo próprio governo, é o reflexo de um cenário perfeito para a quebra da normalidade constitucional.

AI-5: o mais severo de todos os atos, implantado no governo do general Costa e Silva, permitiu que o presidente fechasse o Congresso Nacional, as Assembleias Legislativas e as Câmaras de Vereadores. Foi o golpe mais duro da ditadura militar, envolvendo outras características do período, como a censura e a violência.

Holocausto: uma das maiores tragédias da história, trata da perseguição e do assassinato de 6 milhões de judeus ao longo da Segunda Guerra Mundial. O antissemitismo de Hitler foi um dos elementos que o levou ao poder, valendo-se do nacionalismo exacerbado dos alemães, consequência da derrota humilhante da nação na Primeira Guerra Mundial.

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