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Economia

IPCA-15, considerado a “prévia da inflação”, sobe 0,57% em abril, diz IBGE

No ano, o IPCA-15 acumula alta de 2,59%, e, em 12 meses, de 4,16% – valor abaixo dos 5,36% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores

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FOTO: Arquivo Portal Rondon
Imobiliária Maurício Vazquez

O Índice de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), considerado uma prévia da inflação, subiu 0,57% em abril, desacelerando após alta de 0,69% em março.

Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na manhã desta quarta-feira (26).

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Ao longo de 2023, o IPCA-15 acumula alta de 2,59%, e, em 12 meses, de 4,16% — valor abaixo dos 5,36% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em abril do ano passado, a taxa esteve em 1,73%.

O resultado ficou abaixo das expectativas do mercado, que, segundo pesquisa da Reuters, esperava uma alta mensal de 0,61% e anual de 4,2%.

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Segundo o IBGE, todos os nove grupos avaliados pelo índice, entre produtos e serviços, tiveram uma variação positiva. A categoria de Transportes teve a maior alta e o maior impacto no índice, de 1,44% e 0,29 p.p., respectivamente, puxada pelo aumento nos preços dos combustíveis no mês de abril. A gasolina, por exemplo, subiu 4,47% e contribuiu com 0,17 p.p. no resultado consolidado do IPCA-15, enquanto o etanol avançou 1,10%.

Além disso, ainda houve alta de 11,96% nas passagens aéreas, após recuo de 5,32% em março, e reajustes em tarifas de transportes públicos em algumas capitais do país, notadamente Fortaleza, Curitiba e Rio de Janeiro.

Saúde e cuidados pessoais também está entre as maiores altas do IPCA-15, tendo avançado 1,04% de março para cá. De acordo com a pesquisa, a maior contribuição veio de produtos farmacêuticos (1,86%), após um reajuste de até 5,60% nos preços de medicamentos. Itens de higiene pessoal desaceleraram 2,26% no mês e planos de saúde tiveram avanço de 1,20%.

Na sequência, vem Habitação (0,48%), com destaque para a alta da energia elétrica residencial e dos aluguéis residenciais. O grupo havia avançado 0,81% no mês anterior.

Já Alimentos e Bebidas desaceleraram de um mês para outro, indo de 0,20% em março para 0,04% em abril. A pesquisa destaca a desinflação em alimentação no domicílio, que recuou 0,15%, puxado pelos preços mais baratos da batata-inglesa, cebola, óleo de soja e carnes.

Comunicação completa o quadro, arrefecendo de 0,75%, em março, para 0,06%.

Regiões

Todas as regiões pesquisadas apresentaram alta em abril, com a maior variação registrada em Curitiba (0,85%), puxada para cima pelo avanço dos preços da gasolina (6,4%).

O menor resultado, por sua vez, ocorreu em Belo Horizonte (0,27%), onde pesaram as quedas de 6,19% nas frutas e de 13,30% no tomate.

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