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Conheça os maiores navios de guerra do mundo, que levam de mísseis a aviões

O Atlântico, maior navio da marinha brasileira, visto à distância: são mais de 200 metros de comprimento, o equivalente a um prédio de 40 andares

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Imagem: Divulgação/Marinha do Brasil
Velho Oeste

O maior navio da marinha brasileira foi enviado a São Sebastião (SP), onde está funcionando como ponto de atendimento aos sobreviventes do desastre provocado pelo temporal histórico no litoral paulista.

A imponência da embarcação faz com que ela figure na lista dos maiores navios de combate da América do Sul. No mundo, navios gigantescos são usados para garantir a proteção das costas e atuar em missões diversas, indo das embarcações com potência nuclear aos enormes porta-aviões.

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Nimitz e Ford

O topo do ranking é ocupado pelos Estados Unidos, com navios das classes Nimitz e Ford. A Nimitz conta com dez super porta-aviões movidos a energia nuclear e, por isso, possuem autonomia ilimitada com até 25 anos de intervalo entre os abastecimentos.

Cada embarcação dessa classe, que está em serviço desde 1975, tem 333 metros. Os navios Nimitz podem operar com 85 a 90 aeronaves, número maior que qualquer outra embarcação do mundo. É possível ver um pouco desse exemplo em ação no filme “Battleship – A Batalha dos Mares” (2012).

Já os navios da classe Ford foram projetados para substituição da Nimitz. O primeiro é o USS Gerald R. Ford, que carrega até 75 aeronaves e tripulação de 4,5 mil militares. Até 2036, outras quatro embarcações deste tipo devem ser colocadas em ação.

PR-51 Santa Cruz de La Sierra

Apesar de não terem acesso ao mar, Paraguai e Bolívia possuem dois dos maiores navios de combate da América do Sul, além de contarem também com forças navais militares.

A Bolívia tem o PR-51 Santa Cruz de La Sierra, construído em 1980 nos Estados Unidos. A embarcação possui 46 toneladas e também é usada como barco de transporte. Já o Paraguai conta com um dos navios militares mais antigos do mundo em serviço. Com capacidade de 865 toneladas de deslocamento (massa de água deslocada pela embarcação), ele foi construído na Itália e incorporado à Armada Paraguaia em 1931.

Admiral Kuznetsov

A Classe Kuznetsov foi planejada para atuar na rivalidade entre a antiga União Soviética e os Estados Unidos. Com 305 metros de comprimento, o Admiral Kuznetsov foi equipado com armamento ofensivo-defensivo pesado. Ele pode operar com mais de 30 aviões de asa fixa e uma dúzia de helicópteros. Em 2022, ele pegou fogo na Rússia.

Liaoning

O Admiral Kuznetsov coincidiu com o colapso da União Soviética, e a segunda unidade da embarcação foi vendida ainda incompleta à China. Além da derrocada da União Soviética, a crise financeira também motivou a venda do navio. Inicialmente nomeado como Varyag, ele foi rebatizado como Liaoning. O navio de 304,5 metros foi incorporado ao serviço chinês em 2012 e é equipado com defesa contra mísseis, aviões e até mesmo submarinos. A capacidade permite operar com 30 aeronaves.

Charles de Gaulle

Com 265,5 metros de comprimento, o Charles de Gaulle é o maior porta-aviões da Europa Ocidental e o 10º porta-aviões francês, sendo o primeiro de superfície de propulsão nuclear. Até o momento, ele é o único da categoria concluído fora dos Estados Unidos. O nome é uma homenagem ao estadista francês general Charles de Gaulle. O navio tem capacidade de transportar 40 aeronaves e mísseis. Ele foi comissionado à Marinha Francesa em 2001, com custo de US$ 4 bilhões, e pode velejar por 20 anos até precisar ser abastecido.

INS Vikramaditya

O INS Vikramaditya pertence à classe de Kiev, da Marinha Soviética, que, em 1996 chegou à conclusão que não teria orçamento para custear o navio de combate. Em 2004, o navio de 283 metros foi comprado pela Índia por mais de US$ 2 bilhões. A embarcação passou por reforma e entrou em serviço em 2013, quando voltou a operar com o novo nome: INS Vikramaditya.

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