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Advogados de apoiador de Bolsonaro acusado de matar tesoureiro do PT pedem novos laudos e mais prazo para apresentar defesa à Justiça

Marcelo Arruda foi morto a tiros por Jorge Guaranho em 9 de julho. Policial penal está preso no Complexo Penitenciário de Pinhais desde o dia 13 de agosto depois de ter a prisão domiciliar revogada pela Justiça. Prazo para apresentar defesa encerrava na quarta (24)

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|Foto: Reprodução|
Martin Luther – Enem

A defesa do apoiador de Bolsonaro que matou o tesoureiro do PT, em Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná apresentou resposta à acusação de homicídio duplamente qualificado e pediu mais prazo para apresentar defesa. O documento foi anexado ao processo na noite de quarta-feira (24) data em que encerrava o prazo de dez dias para ele apresentar a defesa.

Marcelo Arruda foi morto a tiros na festa de aniversário dele – com tema do PT – pelo policial penal Jorge Guaranho. O crime foi em 9 de julho. O policial penal está preso no Complexo Penitenciário de Pinhais desde o dia 13 de agosto depois de ter a prisão domiciliar revogada pela Justiça.

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No documento os advogados citam que “a defesa utilizará de sua prerrogativa legal e reservará a discussão de mérito para o final da presente ação penal, oportunidade em que restará claramente comprovado que o acusado não praticou homicídio duplamente qualificado”, diz trecho do documento.

O documento menciona ainda que a acusação contra Guaranho apresentada pelo Ministério Público do Paraná (MP-PR) é sustentada em trechos específicos das imagens das câmeras de segurança sem levar em contra a cronologia dos fatos.

Em seguida é citada na defesa uma série de pedidos de documentos que precisam ser anexados ao processo – como o laudo do celular de Guaranho – e de novos laudos solicitados pelos advogados de Guaranho. Veja a seguir os novos laudos:

  • Exames de entrada e saída dos projéteis que atingiram e resultaram na morte de Arruda;
  • Busca e apreensão do celular de Arruda e posterior perícia do aparelho;
  • Disponibilização de mais imagens das câmeras de monitoramento da Aresf, associação onde ocorreu o crime;
  • Realização de um esboço do local do crime com a posição do acuado, da vítima, testemunhas e informantes, de acordo com as imagens das câmeras de monitoramento;
  • Perícia de som simulando se no momento da chegada de Guaranho à festa seria possível que os convidados ouvissem o som que tocava no carro do policial penal;
  • Contrato de locação da festa ou documentos relativos;
  • Que sejam ouvidos os peritos responsáveis pelos laudos apresentados até o momento para que seja elucidada a motivação do crime.

Por fim, os advogados pedem mais prazo para poder analisar os documentos que possam ser incluídos no processo para poder formular a defesa de Guaranho.

A defesa de Marcelo Arruda informou que irá se manifestar após análise das solicitações feitas pelos advogados de Guaranho.

Réu por homicídio duplamente qualificado

Apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL), Guaranho é acusado de homicídio duplamente qualificado por matar a tiros Marcelo Arruda durante uma festa de aniversário, que tinha como o tema o PT.

O crime foi em 9 de julho, e Guaranho não era convidado do evento. Ao ser baleado, o petista revidou e também atirou no policial.

A decisão foi do juiz Gustavo Germano Francisco Arguello, que acolheu a denúncia oferecida pelo Ministério Público do Paraná.

O juiz acolheu a avaliação do MP de que Guaranho agiu por motivo fútil decorrente de “preferências político-partidárias antagônicas” e que o policial colocou a vida de mais pessoas ao efetuar os disparos no salão de festas.

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