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Itamaraty confirma morte de combatente brasileiro na guerra entre Ucrânia e Rússia

Natural de Porto Alegre, André Luis Hack Bahi tinha 44 anos e estava no país europeu desde fevereiro. Itamaraty confirmou à família, nesta quinta-feira (9), a morte do combatente

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|Divulgação|
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Em meio à tristeza pela morte de André Luis Hack Bahi, que lutava na guerra na Ucrânia, parentes e amigos destacaram o perfil do brasileiro de 44 anos. O pai, Mozart Pinto Bahi, de 78 anos, lembrou da convicção do filho em ajudar a população do país no combate contra a Rússia.

“Ele dizia, desde que chegou ali, que tinha a convicção de que ia salvar gente”, diz.

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Os familiares de Hack vivem em Porto Alegre e Eldorado do Sul, cidade da Região Metropolitana onde o brasileiro foi criado. Uma das irmãs, a supervisora de telemarketing Letícia Hack Bahi fala do orgulho que sente do irmão, a quem chamou de “herói de guerra”.

“Com muito orgulho, eu quero fazer valer a ida dele para lá, este lugar tão longe, para lutar e fazer a diferença para as crianças, os idosos, os animais”, comenta.

Amizade

Amigo de André desde a infância, o funcionário público Igor Trindade Silveira estudou junto com o brasileiro. Na juventude, ambos dividiam o sonho de servir como militares.

Mais velho, André esteve no Exército antes do amigo. Anos depois, Igor conta que recebia dicas do parceiro. Na década de 2000, o funcionário público passou seis meses no Haiti, integrando a missão de paz da Organização das Nações Unidas (ONU), da qual o Brasil fez parte.

“O André me apoiava muito, ele me passava todas as situações [da rotina militar]. Quando eu fui para a missão de paz no Haiti, o André acompanhava tudo”, conta.

André foi, mais tarde, para a Legião Estrangeira, participando de batalhas do exterior. Para Igor, a memória que levará do amigo será a coragem.

“Ele era muito corajoso. Eu queria ter a coragem dele. O sonho dele era ser militar em missões.”

Morte

A morte de Hack teria ocorrido, segundo a família, no sábado (4). Em nota, o Ministério das Relações Exteriores afirma que o brasileiro morreu “em decorrência do conflito naquele país”. O Itamaraty diz manter “contato com familiares para prestar-lhes toda a assistência cabível, em conformidade com os tratados internacionais vigentes e com a legislação local”.

André faria parte da Legião Internacional de Defesa Territorial da Ucrânia. De acordo com a irmã, ele morava no Ceará. O corpo de Hack deve ser cremado e, as cinzas, jogadas em Quixadá, onde vivia.

André Luis Hack Bahi foi para a Europa em fevereiro, após passar por Portugal e França, afirmam familiares. O brasileiro é pai de sete filhos e trabalhou como socorrista de ambulância no Ceará.

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