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Petrobras rebate Guedes e nega que reajustes de preços tenham relação com saída de Castello Branco

Ministro da Economia afirmou que então presidente da estatal vinha segurando aumentos até saber que seria substituído do cargo

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|Imagem: Shutterstock|
Martin Luther – Enem

A Petrobras negou na sexta-feira (2) à noite que os reajustes dos preços dos combustíveis tenham relação com a substituição de Roberto Castello Branco da presidência da empresa, afirmando que eles foram aplicados tanto antes quanto depois da decisão do presidente Jair Bolsonaro.

O comunicado foi divulgado após o ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmar em entrevista ao portal de notícias “Uol” que Castello Branco “vinha segurando aumentos no preço dos combustíveis” e que passou a reajustá-los “quando soube que ia sair”.

Dr Guilherme Dentista

A Petrobras informou que “optou por adotar postura mais cautelosa em janeiro de 2021 e acelerou os reajustes de preços de combustível em fevereiro de 2021”, quando avaliou que os preços do petróleo e dos combustíveis no mercado internacional “se estabilizariam em patamar mais elevado do que de dezembro de 2020”

De 1º de janeiro a 19 de fevereiro de 2021, dia em que foi anunciada a substituição do presidente Roberto Castello Branco, a Petrobras aplicou quatro reajustes no preço da gasolina, três reajustes no preço do diesel e dois reajustes no gás liquefeito de petróleo (GLP), utilizado como gás de cozinha.

Neste período, segundo informou a estatal, a gasolina subiu 34,9%, o diesel 27,5% e o GLP 11,3%.

A política de preços da Petrobras, de seguir as cotações internacionais, causou muito atrito entre Bolsonaro e Castello Branco, diante da alta do barril do petróleo neste começo de ano. O presidente da República criticou por diversas vezes a “falta de transparência” do processo decisório.

As altas nos preços vêm pressionando a inflação nos últimos meses, além de levar a uma elevação do preço do diesel e incomodar os caminhoneiros, base eleitoral de Bolsonaro. A categoria também já realizou greve para protestar contra a alta do combustível, em 2018, provocando desabastecimento de diversos produtos pelo país.

FONTE: Seu Dinheiro

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