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GP do Canadá de F1 é cancelado pelo segundo ano seguido, diz rádio

Etapa em Montreal já não havia sido realizada em 2020 em função das consequências da pandemia de Covid-19; medo das autoridades de saúde é com transmissão entre voluntários

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Hamilton e Vettel durante o GP do Canadá — Foto: Reprodução/F1.com
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Pelo segundo ano seguido, o GP do Canadá de Fórmula 1 foi cancelado em função da pandemia de Covid-19, segundo informações da “Rádio Canadá”.

A decisão teria sido tomada pelas autoridades de saúde de Montreal por entenderem que, mesmo de portões fechados e sem público no circuito Gilles Villeneuve, o risco de propagar o vírus ainda seria muito alto. A etapa estava marcada para o dia 13 de julho e a F1 ainda não se pronunciou sobre o caso.

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As autoridades locais haviam permitido a realização do evento desde que o risco de propagação da Covid-19 fosse mínimo. Contudo, a F1 desejava que centenas de funcionários, incluindo pilotos e membros de equipe, não precisassem cumprir o isolamento obrigatório de 14 dias.

Em vez disso, criariam uma bolha entre os profissionais que trabalham no evento, com transporte privado e testes regulares de Covid.

Entretanto, ao entender que as centenas de voluntários que trabalham na corrida, e que estariam fora da bolha, teriam contato com os profissionais da F1, o governo de Quebec teria decidido que o melhor a fazer seria cancelar a etapa.

Última etapa foi em 2019 e teve confusão

No último GP do Canadá, em 2019, a Fórmula 1 presenciou uma das maiores polêmicas dos últimos tempos. Depois de ser punido em cinco segundos pela direção considerada perigosa pela Federação Internacional do Automobilismo (FIA), Sebastian Vettel perdeu a vitória em Montrealpara o rival, Lewis Hamilton, e não ficou feliz com o resultado, protagonizando a cena mais marcante da prova – e talvez do ano.

A corrida, a sétima do calendário da F1 em 2019, prometia ser o momento da Ferrari e especialmente de Sebastian Vettel, que largaria na pole position pela primeira vez na temporada. O bom início de prova do alemão, que abriu um segundo de vantagem sobre os rivais Lewis Hamilton e Charles Leclerc, parecia confirmar as expectativas.

Porém, a 22 voltas para a bandeirada final e vendo o britânico diminuir a vantagem, em segundo lugar, Vettel errou e saiu da pista. Ele passou pela grama, voltando metros à frente de Hamilton, que foi obrigado a desacelerar para evitar uma colisão e perdeu a oportunidade de pular para primeiro. O lance foi considerado como um ato de “direção perigosa” pelo diretores da prova, que puniram o tetracampeão com 5 segundos de acréscimo no tempo final.

O alemão ainda conseguiu ampliar a distância para o rival nas voltas seguintes, na tentativa de minar o impacto da punição, mas Hamilton, sob controle da prova, ficou em um lugar confortável e pôde se poupar enquanto aguardava o fim da corrida. Literalmente invisível após a polêmica, Charles Leclerc terminou a prova na terceira colocação.

Depois da bandeirada, Vettel sequer levou o carro até o local especificado para os três primeiros colocados. Foi até as placas que indicavam a posição final de cada piloto e trocou a sinalização de primeiro lugar de Hamilton pela de segundo. E o desabafo poderia ter custado mais caro: os comissários da corrida escolheram não punir Vettel pela troca das placas, embora pudessem.

Arte de horários e infos do GP da Emília-Romagna de 2021 — Foto: Editoria de arte

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Com informações de Ge

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