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Toda mulher é incrível: conheça a voluntária Fátima Maria

Ela decidiu ajudar os outros quando percebeu o bem que receber ajuda fazia a ela

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Velho Oeste

De origem italiana, Fátima Maria de Oliveira nasceu em Encantado, no Rio Grande do Sul, lá permaneceu até os oito anos quando a família mudou para Santa Catarina. Com 17 anos, Fátima trabalhou por seis meses como professora.

Em 1972 mudou-se para Pato Bragado, onde trabalhava de empregada doméstica e estudava. No outro ano, veio para Marechal Cândido Rondon estudar. Aqui, trabalhou como empregada doméstica e tecelã.

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No ano de 1980, Fátima casou com Natal de Oliveira, que faleceu há 15 anos. Eles tiveram dois filhos. Dali em diante, Fátima sempre batalhou e trabalhou sozinha para seguir a vida. Fez curso de corte e costura, trabalhou com reciclados e de diarista.

Por todas as suas lutas e de todas as mulheres, Fátima vê o quanto cada uma é importante na sociedade

“Apesar de sermos importantes em todos os setores da sociedade, ainda somos muito desvalorizadas. Mas tenho fé de que as coisas ainda possam ser melhoradas”.

As dificuldades que Fátima passou na vida, fizeram com que ela tivesse vontade de trabalhar como voluntária. A oportunidade surgiu na Congregação Luterana Alvorada, aqui em Marechal, há 20 anos.

“Percebi que muitas pessoas passavam por condições piores do que as minhas e continuavam lutando. E como eu recebi ajuda, também quis ajudar. Se receber ajuda fazia bem para mim, faria bem para os outros também”.

“Fazíamos visitas nas casas, ensinando as pessoas a cuidarem da horta, da casa em si e da higiene… Uma vez por mês realizávamos a entrega de cestas básicas… Mais tarde, passamos a fazer o cadastro das famílias na igreja… e todas as vezes que entregávamos as cestas, realizávamos uma palestra sobre os assuntos que antes abordávamos em cada casa”, ela conta.

Fátima está na diretoria da Alvorada Social há duas décadas, onde cadastra pessoas que precisam de ajuda com alimentos, roupas e móveis e, a partir disso, busca ajuda para elas.

Ela não trabalha sozinha e reconhece que, com ajuda todos ficamos mais fortes. “Devo muito ao companheirismo das mulheres que trabalham no Alvorada Social comigo, onde desenvolvemos várias atividades”.

“Que nós mulheres continuemos lutando pelo nosso lugar. E que possamos acreditar em nosso Criador, só nEle há forças para continuar”, finaliza.

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