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Vigilância em Saúde do Paraná é destaque em encontro de gestores do Sul e Sudeste

Entre os programas apresentados está o pioneirismo do Paraná em implantar um sistema de controle da Febre Amarela e também o monitoramento laboratorial da dengue pelo Programa Vigilante

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Foto: SESA
Martin Luther – Enem

A Secretaria de Estado da Saúde apresentou, nesta sexta-feira (20), durante o 9º encontro do Consórcio de Integração Sul e Sudeste (Cosud), em São Paulo, um balanço sobre as ações da Vigilância em Saúde do Estado, que envolve os campos de cuidado humano, animal e ambiental.

Uma experiência destacada foi o controle da Febre Amarela, por meio da implantação do Sistema de Informação em Saúde Silvestre (Siss), desenvolvido pela Fundação Oswaldo Cruz e que hoje monitora todos os 399 municípios do Estado. O Paraná foi pioneiro no Brasil a utilizar o sistema que, em linhas gerais, ajuda a traçar os locais de dispersão do vírus, permitindo que as equipes técnicas façam o desenho dos corredores ecológicos, rotas de possível circulação e amplificação do vírus amarílico. Neste ano, nenhum caso humano de febre amarela foi registrado.

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“A vigilância desempenha um papel central tanto na prevenção quanto na avaliação das condições epidemiológicas do Paraná em tempo real. Temos buscado expandir nossa capacidade de atuação e os resultados se mostram valorosos, promovendo nosso maior objetivo: a segurança dos paranaenses”, destacou o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.
DENGUE

O monitoramento laboratorial da dengue também foi destaque durante o encontro, principalmente pelo Programa Vigilante, iniciativa da Sesa em parceria com o Laboratório Central do Paraná (Lacen). Com 65 unidades de vigilância distribuídas pelo Estado, é possível coletar regularmente amostras de pacientes ambulatoriais que apresentam suspeitas de dengue, fortalecendo o acompanhamento da evolução epidemiológica do vírus no Estado.

A avaliação dos resultados obtidos a partir dessas amostras permite identificar, de forma localizada, quais sorotipos de dengue estão em circulação e se há indícios de introdução da dengue em áreas não endêmicas. Além disso, é possível também monitorar outros arbovírus, como Chikungunya, Zika e Febre Amarela.
“A rede sentinela é uma estratégia de referência que tem auxiliado de maneira grandiosa no combate às arboviroses. É gratificante poder apresentar este projeto a outros gestores e, assim, contribuir também para a vigilância de estados vizinhos”, afirmou o diretor-geral da Sesa, Cesar Neves.

JUDICIALIZAÇÃO

No encontro, o Paraná também apresentou as medidas que permitem o ressarcimento financeiro de insumos e medicamentos por parte da União ao Governo do Estado, com intermediação judicial.
Com o intuito de assegurar atendimento imediato aos pacientes que necessitam de medicamentos, o Governo adquire os itens, mesmo que a competência desse processo seja da administração federal. Assim, o Estado indica a necessidade de compra de insumos, a Justiça fixa o valor para o custeio dos fármacos pelo período de tratamento junto e determina a transferência dos recursos da União para a conta bancária do Fundo da Saúde.

“Muitas vezes, precisamos agir de maneira que antecipe um cronograma de ações para garantir que nossos pacientes não fiquem desassistidos. Com esse processo de judicialização, o Estado pode reaver recursos que foram utilizados para preservar a integridade de paranaenses que necessitem de medicamentos”, concluiu o diretor-geral.

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