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Hospital em Gaza diz ter sido alertado de ataque aéreo por Israel

Exército israelense exigiu evacuação imediata da unidade, segundo administração do Al-Quds; na terça-feira (17), bombardeio de hospital na região deixou centenas de mortos

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Foto: Arquivo/Portal Rondon
Rui Barbosa

A administração do Hospital Al-Quds, em Gaza, afirmou que o Exército israelense exigiu a evacuação imediata da unidade em preparação para um ataque aéreo noturno.

O Crescente Vermelho Palestino também emitiu um apelo urgente dizendo que “recebeu uma ameaça das autoridades de ocupação para bombardear o Hospital Al-Quds e exigiu a evacuação imediata do hospital”.

Dr Rodrigo Dentista

O Hospital Al-Quds abriga atualmente mais de 400 pacientes e aproximadamente 12 mil civis deslocados que buscaram refúgio no local como um refúgio seguro, de acordo com o Crescente Vermelho.

As Forças de Defesa de Israel disseram ter solicitado aos residentes da área norte da Faixa de Gaza que evacuassem, para “mitigar os danos civis”.

“O Hamas incorpora intencionalmente os seus bens em áreas civis e usa os residentes da Faixa de Gaza como escudos humanos”, afirmou o comunicado das Forças israelenses.

A Sociedade do Crescente Vermelho Palestino instou a comunidade internacional a tomar medidas imediatas para evitar uma potencial catástrofe humanitária semelhante ao trágico incidente no Hospital Batista Al-Ahli, bombardeado na terça-feira (17).

Em comunicado, o Chefe do Gabinete de Comunicação Social do Governo de Gaza, Salamah Marouf, disse que “as equipes médicas tomaram a decisão de não responder à ameaça da ocupação e de não cumprir os avisos de evacuação. Eles dão prioridade ao seu papel humanitário e aos seus deveres profissionais, permanecendo nas suas posições, e continuarão a prestar serviços aos pacientes e feridos, bem como ajudar os deslocados”.

Mai Alkaila, chefe do Ministério da Saúde controlado pelo grupo radical islâmcico, emitiu uma declaração apelando à “comunidade internacional e a todas as organizações internacionais de direitos humanos para intervir e proteger o Hospital Al-Quds da ameaça de bombardeamento”.

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