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Lagartas do milho requerem atenção e manejo cuidadoso

Safra “extremamente positiva” pede investimento em proteção

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Foto: Arquivo
Martin Luther – Enem

Com mais um recorde tanto de produção como de produtividade, o Brasil comemora uma safra 2022/23 extremamente especial na cultura do milho. Com exceções pontuais, o país contou com condições adequadas, superando muitas expectativas. Apenas em Mato Grosso, foram colhidas em torno de 51 milhões de toneladas de milho na segunda safra, a popular “safrinha”. No Brasil, segundo a CONAB, a safra total de milho será de 131 milhões de toneladas.

“O milho é uma cultura tão importante quanto a soja para o agricultor, tanto em rentabilidade quanto em entrega de produtividade. Só nessa última safra o Brasil plantou aproximadamente 22 milhões de hectares”, destaca Alexandre Santaella, Gerente de Desenvolvimento de Mercado da BASF.

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Para a próxima safra, as expectativas são igualmente positivas e favoráveis para a cultura do milho. Apesar do indicativo de incidência do fenômeno climático El Niño intenso, é projetada uma certa “neutralidade” na região central do Brasil e alguma intensidade maior de chuvas na Região Sul – que sofreu nos últimos anos com estiagens consecutivas e prolongadas.

De acordo com Santaella, a projeção de safra “extremamente positiva” justifica que o agricultor invista para proteger sua lavoura. Isso porque o El Niño tem como característica trazer temperaturas mais elevadas, o que favorece o surgimento e aumento da pressão de pragas, pois encurta o ciclo de vida dos insetos.

Ele lembra que a lagarta-do-cartucho, a Spodoptera frugiperda, é a principal lagarta do milho e pode reduzir a produtividade em até 50% em situações sem manejo. Isso ocorre em função do modo de ataque da praga, que atua diretamente nas regiões reprodutivas do milho. Por isso, reforça o Gerente de Desenvolvimento de Mercado da BASF, é importante utilizar produtos e técnicas de manejo que garantam máxima produtividade no próximo ciclo que se inicia. 

Como exemplo de tecnologia capaz de proteger o milho contra as principais lagartas que ameaçam a cultura, Santaella cita o inseticida Pirate®, um produto “multiculturas e multipragas”. “Ele entrega uma atuação muito eficiente em todo o espectro de lagartas que nós conhecemos. Esse é um dos poucos produtos do mercado que apresenta um efeito duplo: de choque e residual”, aponta.

O especialista explica que o ingrediente ativo do Pirate® tem a capacidade de penetrar na folha da planta e “atravessar para o outro lado, atingindo onde a lagarta se esconde”, embaixo da folha, protegida do sol e raspando a face abaxial da folha, se alimentando. Assim, o inseticida consegue atuar de uma forma muito mais eficiente. 

DIFERENCIAIS

Um diferencial do Pirate®, destaca Santaella, é sua compatibilidade para mistura de tanque. Uma característica que ganha importância em função da resistência que as lagartas desenvolvem aos produtos mais comuns disponíveis atualmente. Ele ressalta que o inseticida possui um ingrediente ativo único: um análogo de pirazol sem similares no mercado, que permite que o agricultor possa fazer a rotação de ativos dentro do manejo do milho, conferindo mais sustentabilidade ao controle de pragas.

“Sustentabilidade no sentido de rotacionar esses ativos e evitar a seleção de lagartas resistentes a certos grupos químicos. Isso faz com que o agricultor tenha sempre uma ferramenta na mão e garanta a proteção da lavoura, evitando prejuízos potenciais”, justifica o especialista.

Atualmente o Brasil tem mais de 95% de sua área cultivada de milho com algum tipo de biotecnologia para o controle de lagartas. Porém, alerta Santaella, essas biotecnologias não podem serem “deixadas sozinhas na atuação contra essas pragas, elas precisam de parceiros, para não deixar toda a pressão de seleção numa única tecnologia, o que acaba comprometendo a preservação dessas tecnologias no campo”.

“Temos visto nos últimos anos uma pressão de seleção muito forte, com algumas proteínas Cry ou Vip perdendo eficiência para algumas espécies de lagartas. Utilizando a ferramenta da transgenia associada ao manejo químico, como o Pirate®, é possível garantir tanto a proteção da biotecnologia quanto a devida rotatividade de ativos na lavoura”, sustenta o especialista.

O momento ideal de fazer a entrada na lavoura com o inseticida, explica ele, é quando se identifica os primeiros sintomas da presença da lagarta. Com aproximadamente 20% de plantas atacadas, conforme recomendação da EMBRAPA, com lagartas no primeiro ou segundo instar, ou seja, numa fase ainda inicial, o que torna o controle mais eficiente. 

RESULTADOS

O Pirate® vem entregando resultados excelentes, afirma o Gerente de Desenvolvimento de Mercado da BASF. Trata-se de um produto utilizado na cultura do milho desde o ano de 2015, e que se consolidou como líder no mercado de inseticidas premium para o controle de lagarta pela eficiência superior a 85%, com residual de até 15 dias.

“Vemos o sucesso desse inseticida pela alta demanda que ele possui e pela recorrência de compra. Quem já utilizou  Pirate® confia no produto e sabe que se trata de uma ferramenta fundamental. Quando ocorre um escape de lagarta e a pressão dessa praga aumenta, o produto  é a solução mais assertiva para o manejo com eficiência a  longo prazo”, conclui Alexandre Santaella.

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