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Paraná confirma sexto caso de gripe aviária em ave silvestre

Ave doente foi encontrada em Guaraqueçaba, segundo Mapa

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Foto: Antônio Vilela/Wikiaves
Velho Oeste

O Paraná confirmou o sexto caso de gripe aviária (H5N1) do ano, de acordo com o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). A confirmação foi feita com uma ave silvestre encontrada em Guaraqueçaba, no litoral.

O diagnóstico ocorreu na quinta-feira (5). O caso confirmado é em uma ave da espécie Trinta-Réis-de-bando.

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De acordo com o Mapa, três casos em aves silvestres estão em investigação em Paranaguá, Matinhos e Guaraqueçaba.

Histórico de confirmação da gripe aviária

  • 23 de junho: primeiro caso confirmado em Antonina;
  • 24 de junho: segundo caso confirmado em Pontal do Paraná;
  • 27 de junho: terceiro caso confirmado na Ilha do Mel, em Paranaguá;
  • 30 de junho: quarto e quinto casos confirmados em Pontal do Paraná;
  • 5 de julho: sexto caso confirmado em Guaraqueçaba.

De acordo com a Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), “medidas de vigilância em propriedades em torno do foco também estão em andamento”.

Desde maio, o país está em estado de emergência zoossanitária por conta dos novos casos. A medida é válida por seis meses.

Suspensão do trânsito de aves do litoral

Na terceira confirmação de foco da doença no estado, a Adapar decidiu suspender por 90 dias o trânsito de aves com origem dos municípios de Antonina, Guaraqueçaba, Guaratuba, Matinhos, Morretes, Paranaguá e Pontal do Paraná.

Pela decisão, estes municípios não podem enviar os animais para outras cidades, nem para outros estados.

Confira os animais que não poderão ser transportados:

Suspensão do trânsito de aves do litoral

Na terceira confirmação de foco da doença no estado, a Adapar decidiu suspender por 90 dias o trânsito de aves com origem dos municípios de Antonina, Guaraqueçaba, Guaratuba, Matinhos, Morretes, Paranaguá e Pontal do Paraná.

Pela decisão, estes municípios não podem enviar os animais para outras cidades, nem para outros estados.

Confira os animais que não poderão ser transportados:

  • Aves silvestres em cativeiro.
  • Espécies de corte e postura comercial;
  • Galinhas de raça pura e outras;
  • Passeriformes;
  • Aves ornamentais;

Desde que doença começou a ser registrada no Brasil neste ano, produtores do Paraná e o governo tem feito esforços para evitar focos em granjas. O estado é o maior produtor e exportador de carne de frango do país.

A doença

Conforme a Adapar, a gripe aviária é uma doença viral altamente contagiosa que afeta aves domésticas e silvestres.

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a doença pode ser transmitida para humanos, mas os casos são raros.

Quando ocorrem, entretanto, a taxa de mortalidade é alta: por volta de 52%. De acordo com a OMS, de 2003 a abril de 2023, 874 pessoas foram infectadas com H5N1 no mundo. Metade delas (458) morreram.

A Adapar explica que, entre as aves, o vírus que causa a doença possui transmissão horizontal ou transmissão indireta.

Na transmissão horizontal, uma ave se infecta por contato direto com outro animal doente ou por meio de secreções nasal, ocular ou fezes de aves infectadas.

Na transmissão indireta, a ave se infecta por meio de água, alimentos, trânsito de pessoas, equipamentos e carcaças contaminadas.

“A maioria dos casos de introdução do vírus da influenza aviária e da ocorrência de surtos em diversos países está relacionada ao contato de aves silvestres migratórias com aves de subsistência”, explica a agência.

Como identificar sinais e reportar suspeitas no Paraná

Segundo a Adapar, qualquer pessoa que identifique animais com suspeita da doença devem comunicar o governo imediatamente. Não se deve encostar nos animais, vivos ou mortos.

Em aves, os sinais clínicos de gripe aviária se apresentam com andar cambaleante; torcicolo; dificuldade respiratória, e animal girando em seu próprio eixo.

A Adapar detalha que os casos podem ser reportados pessoalmente, em uma unidade da agência, ou no site adapar.pr.gov.br, no sistema e-Sisbravet.

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