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CBF convida Fernando Diniz, técnico do Fluminense, para assumir inteiramente a Seleção

A ideia da Confederação Brasileira de Futebol é que Diniz preencha o cargo enquanto o italiano Carlo Ancelotti não chega

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Foto: Jornal Nacional/ Reprodução
Velho Oeste

Fernando Diniz, do Fluminense, chegou na noite desta terça-feira (4) à sede da CBF, no Rio de Janeiro, para assinar o contrato de técnico da Seleção masculina de futebol. A informação sobre o convite foi publicada primeiro no site ge.

Fernando Diniz vai conciliar os dois trabalhos. Ele segue como técnico do Fluminense e vai se apresentar à Seleção em datas específicas, como nos amistosos e, principalmente, nas eliminatórias para a Copa.

Charles Pinturas

“É um sonho para qualquer um. Uma honra e um orgulho enorme poder prestar serviço à Seleção. De fato é uma convocação, ainda mais do jeito que aconteceu. É um trabalho conjunto da CBF com o próprio Fluminense. Eu tenho muita convicção de que a gente tem tudo para levar isso aí adiante e fazer com que dê certo”, disse Fernando Diniz.

A CBF e o Fluminense chegaram a um acordo para que a situação não prejudique o time carioca, que está disputando o Campeonato Brasileiro e se classificou para as oitavas de final da Libertadores.

A Seleção Brasileira está sem um treinador titular desde o início de 2023, quando Tite assinou a rescisão de contrato. Nos três amistosos em 2023, o time teve, interinamente, Ramon Menezes, técnico da Seleção sub-20.

A ideia da CBF é que Diniz preencha o cargo enquanto Carlo Ancelotti não chega. Os planos do presidente Ednaldo Rodrigues são para o italiano já comandar a Seleção na Copa América, em junho de 2024. Nessa data, termina o contrato dele com o Real Madrid. Diniz e Ancelotti podem até trabalhar juntos se o técnico brasileiro quiser seguir na comissão com o treinador italiano.

“Era um nome que vinha sendo falado principalmente pelo trabalho que vem sendo desenvolvido no Fluminense nos últimos tempos. A gente não sabe se ele vai continuar na comissão técnica, se essa espera do Ancelotti até 2024 realmente vai acontecer. Mas acho que é um bom nome para esse início de trabalho”, diz o comentarista Junior.

O primeiro compromisso do novo treinador será na abertura das eliminatórias da Copa do Mundo de 2026. O Brasil vai receber a Bolívia e vai até Lima para enfrentar a seleção peruana. Esses dois jogos vão acontecer entre os dias 4 e 12 de setembro.

Até o fim de 2023 haverá ainda mais quatro partidas, todas pelas eliminatórias: contra Venezuela, Uruguai, Argentina e Colômbia.

Treinar um time e a Seleção Brasileira ao mesmo tempo não é uma situação inédita. Entre os anos de 1998 e 2001, por exemplo, Vanderlei Luxemburgo, técnico do Corinthians, e Emerson Leão, do Sport, se dividiram entre a Seleção e seus clubes.

“O trabalho da Seleção é diferente dos clubes. O clube é o dia a dia. A Seleção pega na segunda-feira para ter um jogo na quarta, na quinta ou então no final de semana. É completamente diferente o trabalho. Mas eu acho que ele tem competência para tocar isso”, afirma Junior.

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