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Verminoses impactam o gado de corte e de leite

No Brasil, os principais endoparasitas que acometem os bovinos são os vermes redondos gastrointestinais

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Foto: murilomazzo em freepik
Gramado Presentes

Inúmeros fatores influenciam de maneira negativa na pecuária nacional, independente do rebanho ser direcionado para o corte ou para a produção de leite. Um dos fatores mais comuns são as infecções e/ou as infestação por parasitas, principalmente as infecções por vermes redondos gastrointestinais, que quase sempre são silenciosas e limitam os ganhos do pecuarista.

“No Brasil, os principais endoparasitas que acometem os bovinos são os vermes redondos gastrointestinais, que competem o desempenho dos animais por vários fatores. Um dos principais destes fatores é a redução do apetite (anorexia) que passa despercebida. Além disso há alterações na absorção, metabolismo e emprego dos nutrientes no organismo, dificultando a conversão alimentar. Também temos as verminoses determinadas por microfilárias da Stephanofilaria spp, que afetam a derme, sendo mais frequentes em vacas leiteiras, quando causam lesões conhecidas como úlceras do úbere. Estas lesões afetam o bem-estar e a produtividade das vacas afetadas, uma vez que são dolorosas, pruriginosas (caçam) e atraem moscas. A localização mais comum das lesões é no abdômen, especialmente próximas ou no próprio úbere e tetos, onde podem ser infectadas por agentes responsáveis por mastites, o que pode agravar ainda mais os prejuízos”, explica Marcos Malacco, médico-veterinário gerente de serviços veterinários para bovinos da Ceva Saúde Animal.

Dr Guilherme Dentista

Os prejuízos das principais verminoses que afetam os bovinos são mais ou mesmo severos de acordo com a categoria dos animais. Bovinos adultos, devido a inúmeras infecções que tiveram oportunidade de sofrer durante a vida, normalmente não apresentam graves prejuízos. Entretanto, períodos conhecidos por promover uma queda natural da imunidade nos animais, como o periparto, situações estressantes como formação de novos lotes, transporte, mudanças de dieta, por exemplo, podem comprometer a imunidade e favorecer os efeitos negativos das verminoses, comprometendo o bem-estar e o desempenho dos animais.

Nos momentos em que a queda de imunidade dos animais acontece, uma alta infestação parasitária pode trazer problemas como anemia, desnutrição e diarreia persistente, que agravam o quadro geral de saúde destes animais. Além de limitar a produção, as verminoses podem atrasar consideravelmente o desenvolvimento dos animais mais jovens e impactar consideravelmente os resultados da fazenda.

“Para evitar situações assim, é importante que o pecuarista adote ações como a vermifugação estratégica ou tática do rebanho, que objetiva reduzir a presença de vermes nas pastagens e no ambiente que os animais frequentam, buscando manter uma carga mínima de infestação parasitária nos animais”, Malacco elucida. “O controle estratégico deve ser aplicado regularmente, respeitando-se momentos pré-determinados baseados na epidemiologia das principais parasitoses na região onde se localizam as propriedades. Já o controle tático, atende a necessidade da realização de tratamentos em momentos nem sempre coincidentes com os momentos de controle estratégico, mas que são necessários para minimizar os efeitos negativos das parasitoses e alta contaminação ambiental, como por exemplo a chegada de novos animais na fazenda, o periparto nas vacas ou o desmame das crias, que nem sempre coincide com momentos estratégicos.”.

A utilização de endectocidas, produtos que controlam tanto as principais infecções verminóticas quanto as infestações por parasitas externos como bernes e carrapatos, é muito recomendada pelos mais diversos profissionais da área e tem sido uma prática de grande valia devido a sua praticidade.  Entretanto a preocupação com os períodos de carência para o leite e o abate dos animais tratados deve ser levado em conta, especialmente quando se emprega endectocidas, que dependendo das formulações, costuma ser bastante longo.

Desenvolvido com o princípio ativo eprinomectina, o Eprecis® tem carência ZERO para o leite das vacas tradas e de apenas 12 dias para o abate. Além disso, o produto é o único licenciado e chancelado pelo MAPA para controle da estefanofilariose, apresenta baixo volume de dose (1 mL/a00 Kg de peso vivo) aplicada por via subcutânea, o que reduz as chances de perdas da dose aplicada. Também é seguro para vacas prenhes em qualquer estágio da gestação.

“Além de levar em conta a eficiência e a segurança para os animais e consumidores de proteína de origem animal, a formulação do Eprecis® traz segurança e conforto para o produtor rural, sem precisar interromper os seus processos e garantindo um rebanho saudável e um produto de qualidade”, finaliza.

Sobre Ceva Saúde Animal

A Ceva Saúde Animal (Ceva) é a 5ª empresa global de saúde animal, liderada por veterinários experientes, cuja missão é fornecer soluções de saúde inovadoras para todos os animais e garantir o mais alto nível de cuidado e bem-estar. Nosso portfólio inclui medicina preventiva, como vacinas, produtos farmacêuticos e de bem-estar para animais de produção e de companhia, como também equipamentos e serviços para fornecer a melhor experiência para nossos clientes. Com 6.500 funcionários localizados em 47 países, a Ceva se concentra diariamente para dar vida à sua visão como empresa do Bem-Estar (OneHealth): “Juntos, além da saúde animal”.

Faturamento em 2022: 1,53 bilhão de euros.

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