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Combate ao racismo não é da esquerda ou da direita, é da civilização, diz Orlando Silva

Deputado será o relator do projeto de lei que prevê a prisão de até três anos para quem cometer crime de racismo nos estádios de futebol

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FOTO: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados
Rui Barbosa

O deputado federal Orlando Silva (PCdoB-SP), disse em entrevista à CNN nesta sexta-feira (9) que o combate ao racismo não é um tema da esquerda ou da direita, mas sim da “civilização”.

“Acredito que há ambiente para votar medidas para endurecer penas para quem praticar atos racistas. Esse não é um tema da direita ou da esquerda, é um tema da civilização. É inaceitável que o Brasil siga convivendo com manifestações racistas”.

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Orlando Silva será o relator do projeto de lei que prevê a prisão de até três anos para quem cometer crime de racismo nos estádios de futebol.

O texto, de autoria do deputado federal Alceu Moreira (MDB-RS), tipifica como crime a prática de injúria contra jogadores, torcedores ou outros profissionais a partir da utilização de “elementos referentes à raça, cor e etnia”.

Entre as sanções previstas, há ainda a aplicação de multa e a proibição de comparecimento às proximidades de estádios, ou qualquer local em que se realize evento esportivo. O tempo de afastamento pode variar de três meses a três anos. O texto original traz ainda a possibilidade de penalização de torcidas e times, a depender do caso.

O deputado avaliou também a atual situação política do Governo Lula no Congresso Nacional, e falou que é necessário “mobilizar todo o governo” para que haja uma maioria política no Legislativo.

“Hoje na Câmara há uma instabilidade na base do governo. Porque nós temos 150 deputados apoiadores, 150 radicalmente contra e cerca de 200 onde o governo deve buscar apoio para ter uma maioria”.

“Não basta o presidente Lula entrar em campo. Não basta criar mecanismos, como facilitar o acesso ao Orçamento, ou receber líderes. É necessário mobilizar todo o governo no esforço de construção de uma maioria política. Muitas vezes inúmeros ministros ficam alheios a política, em um distanciamento do Parlamento. E a tarefa de formar maioria a favor do governo deve ser de todo o governo”.

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