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Agronegócio

Semana Santa deve comercializar 2,5 toneladas de pescado

As espécies mais comercializadas a carpa capim inteira, tilápia inteira, tilápia filé e carpa capim eviscerada

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Imagem: Divulgação
Velho Oeste

Conforme levantamento realizado pela Emater/RS-Ascar, o Rio Grande do Sul deve comercializar perto de 2,5 toneladas (2.498.037 quilos) de pescado na Semana Santa deste ano. Ao todo, são projetados 4.041 eventos de comercialização, sendo realizadas 1.615 feiras em propriedades rurais, em 223 logradouros e 162 feiras em pesque-pague. Os números se referem aos 407 dos 497 municípios gaúchos que respondem à pesquisa, que também registrou a intenção de venda de pescado em 1.307 residências de pescadores, 389 locais na beira da praia e 111 locais em beiras de rios. “Temos ainda os ambulantes (216) e os que chamamos de outros locais de comercialização (241), que incluem peixarias, mercados e outros estabelecimentos”, ressalta o extensionista João Alfredo Sampaio, zootecnista e coordenado estadual da área de Piscicultura da Emater/RS-Ascar, responsável pela elaboração do relatório.

“Avaliando os resultados de 2022 em relação ao previsto para este ano, a quantidade estimada de venda de pescado deve reduzir em 843.646 kg, em decorrência de estiagem nos últimos três anos”, ressalta Sampaio, ao destacar a venda antecipada de peixes por falta de água em seus açudes. Para o extensionista, isso abasteceu o mercado e tornou o consumo de pescado mais atrativo para os consumidores, reflexo também da elevação dos preços das carnes bovina, suína e de aves, pela conjuntura econômica.

Charles Pinturas

Os valores médios de comercialização (R$ 19,49 e, em 2022, foi de R$ 21,16) são resultado da média aritmética ponderada de cada produto oferecido aos consumidores nas feiras. Esta informação mistura as diferentes espécies e cortes comercializados. “Seu objetivo apenas é criar um algoritmo que evidencie o comportamento de preços”, avalia Sampaio.

Ijuí, Porto Alegre, Santa Rosa e Lajeado são as regiões com maior expectativa de comercialização, sendo as espécies mais comercializadas a carpa capim inteira, tilápia inteira, tilápia filé e carpa capim eviscerada.

Sampaio lembra ainda que as projeções de venda serão atualizadas após a realização das feiras, “e então teremos a confirmação dessas expectativas”.

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