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Índia passará China e se tornará nação mais populosa do mundo no meio do ano, diz ONU

Estimativa de população das Nações Unidas, país terá 1,4286 bilhão de pessoas em meados de 2023, 3 milhões mais que a China. EUA seguirão em 3º lugar

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Foto: Rajanish Kakade/ AP
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A Índia ultrapassará a China em número de população e se tornará o país mais populoso do mundo na metade este ano, afirmou nesta quarta-feira (19) a Organização das Nações Unidas.

Será a primeira vez que a população chinesa será ultrapassada por algum outro país.

Dr Guilherme Dentista

Com base em estimativas populacionais, o Fundo de População da ONU estimou que, no meio de 2023, a Índia terá 1,4286 bilhão de pessoas, contra 1,4257 bilhão na China – uma diferença de cerca de 3 milhões de pessoas. Juntos, os dois países respondem por mais de um terço da população mundial – de 8 bilhões de pessoas.

Já o terceiro lugar seguirá ocupado pelos Estados Unidos, com população estimada em 340 milhões de pessoas – uma diferença bem maior que os dois primeiros colocados.

As informações estão no “Relatório do Estado da População Mundial”, divulgado pela agência das Nações Unidas nesta quarta.

População em queda

Embora China e Índia ainda sejam de longe os mais populosos do mundo, o crescimento populacional em ambos os países está diminuindo, segundo mostra o relatório da ONU. Na China, esse movimento é ainda mais acelerado.

No ano passado, a população da China caiu pela primeira vez em seis décadas, o que indica a tendência de um longo período de declínio no número de cidadãos.

Já o crescimento populacional anual da Índia tem uma média de 1,2% desde 2011, abaixo dos 1,7% da década anterior, mostram dados do governo.

O relatório mostra ainda que a percepção em países como a Índia, a China e o Brasil é que a população de seus países vem crescendo de forma muito rápida. Mas o diretor da agência da ONU de população na Índia, Andrea Wojnar, disse que trata-se de uma sensação equivocada.

“Os números da população não devem provocar ansiedade ou alarme. Em vez disso, devem ser vistos como um símbolo de progresso, desenvolvimento e aspirações se os direitos e escolhas individuais estiverem sendo respeitados”, declarou.

No caso da Índia, o governo precisa garantir a liberdade de grupos como as mulheres, que ainda casam à força no país, afirma o gerente do grupo voluntário Population Foundation of India, Poonam Muttreja.

“Precisamos garantir que meninas e mulheres não sejam forçadas a se casar e engravidar precocemente, o que limita suas aspirações”, disse ela em um comunicado.

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