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Desaparecimentos sem respostas: quem são as Madeleines McCann do Brasil?

Sumiço repentino de jovens pararam a imprensa do país durante meses, mas casos nunca tiveram um desfecho oficial

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Reprodução Twitter/Alessandra Guidoni; Reprodução Facebook/Escoteiro Desaparecido; Reprodução/Facebook; Montagem/R7
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Três desaparecimentos, cercados de mistérios, marcaram diferentes gerações de brasileiros. Os casos, que atravessam décadas, tiveram grande repercussão na imprensa, mas nunca foram solucionados pelas autoridades do país. Os paradeiros de Carlos Ramires da Costa, Marco Aurélio Bezerra Bosaja e Priscila Belfort ainda são um mistério, assim como o de Madeleine McCann.

A menina desapareceu em uma praia de Portugal quando tinha apenas 7 anos. A última década foi marcada pelas buscas de agências portuguesas, britânicas e até alemães, que não tiveram sucesso de localizar o paradeiro da garota.

Dr. Pedro Wild

Em agosto de 1973, um jovem carioca viveu uma experiência parecida com a de Madeleine. Carlinhos, de 10 anos, foi sequestrado dentro de casa, em um bairro de luxo do Rio de Janeiro, enquanto assistia à novela com a mãe e com os irmãos. O suspeito pelo crime, descrito como um homem negro, de blusa vermelha e cabelo grande, teria cortado a luz da residência antes de invadir e raptar a criança.

Assim como Madeleine, o caso Carlinhos ganhou grande repercussão na imprensa, que, inclusive, foi ao local onde os sequestradores iriam supostamente buscar o resgate. Porém, na hora e data marcada, ninguém apareceu para recolher os 100 mil cruzeiros (cerca de R$ 400 mil), além dos repórteres e das câmeras de televisão.

Até hoje acredita-se que alguém próximo à família tenha encomendado o rapto, já que os cachorros não reagiram ao invasor, que sabia também onde estava o quadro de luz da casa. Com o passar dos anos, ao menos uma dezena de pessoas apareceram publicamente e disseram ser Carlinhos, mas em nenhum dos casos os exames de DNA provaram a versão.

Mais de uma década após o sumiço de Carlinhos, outro caso chocou o Brasil. O escoteiro Marco Aurélio, que tinha 15 anos na época, desapareceu durante uma expedição no Pico dos Marins, em Piquete (SP), em 1985. Segundo o grupo que acompanhava o adolescente, ele desceu a trilha sozinho após um colega se machucar.

Centenas de membros das Forças Armadas do Brasil, incluindo alpinistas, participaram das buscas pelo escoteiro, mas nenhum vestígio foi encontrado. Até extraterrestres foram apontados como possíveis sequestradores de Marco Aurélio. Sem grandes novidades no caso, a Polícia Civil reabriu as buscas pelo jovem em 2022, quando ele teria 52 anos. Os agentes buscavam o corpo do garoto, que estaria enterrado no Pico dos Marins.

O caso mais famoso da lista é o da carioca Priscila Belfort, irmã do lutador de MMA Vítor Belfort. Na época com 29 anos, a funcionária pública desapareceu em janeiro de 2004 após sair do trabalho para almoçar no centro do Rio de Janeiro

A família de Priscila sempre acreditou que a jovem tenha sido sequestrada, mas um pedido de resgate nunca foi feito pelos autores do suposto rapto. Parentes também apontaram problemas de lapso de memória que a carioca teve no passado, mas que nunca ocasionaram em um desaparecimento deste tipo

Em 2007, uma mulher se entregou ao Ministério Público dizendo que participava da quadrilha que sequestrou, estuprou, matou, esquartejou e queimou o corpo de Priscila. A imprensa na época falou sobre uma suposta dívida da carioca com traficantes de drogas, mas a versão nunca foi confirmada. Os restos mortais da jovem, supostamente enterrados em um sítio em São Gonçalo (RJ), também não foram encontrados

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