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Política

Com reorganização da máquina pública, autoridade climática deve ficar para 2º semestre

Casa Civil e Gestão têm priorizado recomposição de quadros de órgãos federais já existente

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FOTO: Arquivo Portal Rondon
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Um dos compromissos que ajudou a selar o apoio de Marina Silva a Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na eleição presidencial, a criação da autarquia federal da autoridade para mudanças climáticas deve ficar para o segundo semestre.

Apesar de o Meio Ambiente já ter concluído o desenho da nova estrutura, os ministérios da Casa Civil e da Gestão têm priorizado neste momento a recomposição de quadros de servidores de órgãos federais já existentes.

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Com isso, admitem assessores do governo, a criação da autarquia federal, que deve monitorar o cumprimento de metas ambientais e ficar responsável pela implementação do mercado de crédito de carbono, deve ficar para um segundo momento.

A expectativa inicial era de que a estrutura fosse viabilizada ainda nos cem primeiros dias do governo federal. O foco do Palácio do Planalto no período, contudo, foi em destravar o Fundo Amazônia e tentar aumentar o número de servidores públicos no Ibama, ICMBio e Funai.

Em entrevista à CNN no início desta semana, a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, informou que o governo federal autorizou a realização de novos concursos para aumentar a fiscalização contra o desmatamento.

O aumento da destruição ambiental no primeiro trimestre, o segundo maior patamar para o período desde 2016, causou apreensão no presidente Lula, que busca um contraponto ao seu antecessor, Jair Bolsonaro (PL).

A dificuldade neste momento para a criação da autoridade climática tem sido, segundo auxiliares palacianos, a de encontrar espaço orçamentário para viabilizar a estrutura federal.

Apesar da previsão de que a autoridade climática fique para o segundo semestre, o principal cotado para conduzir a autarquia federal já recebeu chancela pelo Palácio do Planalto: o engenheiro ambiental Tasso Azevedo, coordenador do MapBiomas.

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