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Tecnologia permite identificar problemas locomotores em suínos por meio de imagens

Os problemas locomotores e seus efeitos no comportamento dos suínos têm sido subestimados ao redor do mundo

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Foto: CARDOSO, Lucas Scherer
Gramado Presentes

Um estudo realizado na Alemanha em 2007 mostrou menos leitegadas nas porcas que apresentavam claudicação quando comparadas às porcas sem claudicação. Foram 3 leitegadas e 4,5 leitegadas, respectivamente.

Por conta disso, os problemas locomotores devem receber uma atenção redobrada. Mas como identificá-los?

Dr. Pedro Wild

Suínos: identificação

Os aspectos que permitem identificar quais fêmeas estão em risco são:

  1. Registros de produção: porcas com a saúde comprometida durante um certo período de tempo normalmente apresentam níveis mais baixos de produtividade;
  2. Comportamento: o sinal mais comum é a claudicação. No entanto, falta de apetite ou apatia podem indicar que há algo anormal;
  1. Identificação das lesões: a identificação e classificação das lesões de casco e da condição de locomoção, bem como o devido entendimento de suas causas.

A combinação destes três aspectos possibilita uma análise mais criteriosa de quais são as fêmeas candidatas ao descarte. Da mesma forma, antes de se proceder a eliminação dos animais, deve-se entender quais são os fatores predisponentes que levam aos problemas do aparelho locomotor vivenciados na granja.

Por isso, a Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, a ESALQ/USP, fez um estudo de identificação de problemas locomotores por meio de imagens de suínos, com um sensor, que verifica cada parte do animal. A autora da pesquisa Isabella Condotta, em entrevista ao Ligados & Integrados, falou mais sobre a tecnologia.

“A precisão desse modelo ficou entre 75% a 80% para identificação desse tipo de problema. Ainda vamos começar uma segunda fase desse estudo para aprimorar o modelo e poder disponibilizar da melhor maneira para o produtor”, conta Condotta.

A tecnologia ainda está em fase de testes por conta do estudo ser ainda recente e necessitar de mais testes, já que durante a pesquisa, a fazenda onde foi realizado, não tinha tantos animais com problema de claudicação.

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