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Mineiro ‘Pedrinho Matador’, o maior serial killer do Brasil, é assassinado

Pedrinho, que estava com 68 anos, costumava dizer teria matado cerca de 100 pessoas

Publicado

em

(foto: Reprodução/Redes Sociais)
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Segundo as primeiras informações, homens encapuzados que estavam em um carro passaram atirando no Bairro da Ponte Grande, em Mogi das Cruzes, no interior de São Paulo. Foi aí que a notícia da morte do matador começou a ser divulgada nas redes sociais, na manhã deste domingo (05).

O criminoso, que era natural de Santa Rita do Sapucaí, costumava dizer que teria matado cerca de 100 pessoas ao longo da vida, inclusive o próprio pai, aos 20 anos, dentro da prisão onde os dois cumpriam pena, depois que descobriu que o pai havia esfaqueado a mãe dele. O matador teria rasgado o peito do pai com 22 facadas, arrancado e mastigado um pedaço do seu coração.

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Pedrinho dizia também que havia vivido mais tempo na prisão do que em liberdade. Ele chegou a ser condenado por 71 crimes, sendo a maioria das vítimas os próprios presidiários de cadeias por onde passou. 

Pedrinho Matador segurando sua biografia Pedrinho Matador escreveu uma biografia em que dizia não ser o monstro, mas confessou ter matado mais de 100 pessoas (foto: Reprodução/redes sociais )

Criminoso desde a adolescência 

 Em maio de 2021, ele participou de um podcast, o que causou grande polêmica entre os internautas. No programa, ele admitiu que tinha matado mais de 100 pessoas. Em uma de suas falas, o homem contou que teve contato desde cedo com a violência e a criminalidade. Sua trajetória de crimes começou cedo, aos 14 anos. Atualmente, ele morava em Mogi das Cruzes. 

Ele tinha tatuada no corpo a frase: “Mato por prazer”. Foi preso pela primeira vez em maio de 1973, quando tinha 19 anos e saiu em 2007. Em 2011, foi preso de novo, e acabou libertado em 2018.

O homem tinha o hábito de esfaquear suas vítimas. Durante o tempo que ficou na cadeia, matou detentos no refeitório da penitenciária, na cela, no pátio e até dentro de um camburão da polícia. Confessou, diante de um juiz, ter eliminado um interno só porque “não ia com a cara dele”. Também matou um colega de cela alegando que o indivíduo “roncava demais”.

Vontade de matar aos 13 anos

Pedrinho contou em uma entrevista que sentiu vontade de matar pela primeira vez aos 13 anos. Numa briga com um primo, ele empurrou o rapaz sobre um moedor de cana-de-açúcar.

O homem cometeu seu primeiro homicídio aos 14 anos. A vítima foi o vice-prefeito de Alfenas, na Região Sul de Minas, por demitir seu pai. A dispensa teria ocorrido por seu pai ter sido acusado de roubo. Depois, tirou a vida de um vigia, que ele supunha ser o verdadeiro ladrão. Foi preso em 1973, pouco depois de completar 18 anos. Na transferência para o presídio, mesmo algemado, ele matou um homem condenado por estupro.

Ao longo de décadas na cadeia, o matador escapou diversas vezes da morte. Certa vez, informado sobre uma emboscada, comprou uma faca de um carcereiro. Quando foi atacado por cinco detentos no pátio, conseguiu matar três deles. Os outros dois conseguiram fugir. 

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