Unidades de saúde de Marechal chamam atenção para detecção precoce da hanseníase

As equipes das unidades de saúde de Marechal Cândido Rondon realizam, no decorrer do mês de janeiro, atividades de conscientização e combate à hanseníase. Conforme a Secretaria Municipal de Saúde, as ações ocorrem em alusão à campanha denominada de Janeiro Roxo.

O objetivo, segundo a pasta, é estimular atitudes nos cidadãos que contribuam para a detecção precoce da doença.

As ações para o controle da hanseníase baseiam-se na busca ativa para tornar possível um tratamento oportuno, prevenção e tratamento das incapacidades; reabilitação; manejo das reações hansênicas e dos eventos pós-alta; investigação dos contatos de forma a interromper a cadeia de transmissão.

O que é

A hanseníase é uma doença transmissível sistêmica, crônica e altamente incapacitante. Silenciosa, pode levar mais de dez anos para ser percebida, ou seja, já na fase grave.

A transmissão é causada por uma bactéria chamada de Bacilo de Hansen (Mycobacterium leprae). O bacilo se propaga por via respiratória, em gotículas de saliva expelidas durante fala, espirro ou tosse, mas é necessário contato próximo e frequente, ou ainda prolongado com doente não tratado.

A cada dez pessoas que entram em contato com o bacilo, apenas uma desenvolve a doença. A transmissão não ocorre por objetos e nem pela pele.

Sintomas

• Dor;
• Dormência;
• Fisgadas
• Formigamento ou edema em membros e extremidades;
• Diminuição de força muscular nas mãos, nos pés ou nos olhos;
• Dificuldade em realizar atividades antes desenvolvidas;
• Manchas, nódulos, placas claras, avermelhadas ou escuras (lesões);
• Ressecamento da pele;
• Perda de pelos como as sobrancelhas;
• Falta de sudorese em áreas da pele;
• Alteração ou perda de sensibilidade térmica, dolorosa ou tátil;
• Coceira ou sensação de areia nos olhos;
• Piora repentina da visão;
• Feridas ou perfuração em narina.