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Política

Faixa presidencial não foi passada 10 vezes na história republicana do Brasil

O adorno foi instituído por decreto do presidente Hermes da Fonseca, que alegou a necessidade de um símbolo para expressar o poder presidencial

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Foto: Reuters
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Desde a criação da faixa presidencial brasileira, em 1910, dez foram os presidentes ou indicados na sucessão que chegaram ao cargo mais alto do país e não receberam o adereço, seja por morte, pela ausência da cerimônia de transferência ou impedimentos para tomar posse.

O adorno foi instituído por decreto do presidente Hermes da Fonseca, que alegou a necessidade de um símbolo para expressar o poder presidencial. É comum, por exemplo, que os mandatários vistam a faixa na foto oficial de seus governos.

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Tradicionalmente, o eleito para chefiar o Executivo federal recebe o acessório de seu antecessor no parlatório do Planalto. Entretanto, nem todos tiveram as honrarias da posse ou as bênçãos de seus antecessores em todos os períodos da história republicana brasileira.

Oito anos após a criação da faixa presidencial, Rodrigues Alves, que exercera o cargo entre 1902 e 1906, morreu após ser eleito em 1918 por complicações decorrentes da gripe espanhola, que assolava o mundo à época.

Assumiu Delfim Moreira, vice-presidente eleito, mas que governou até 1919, já que a Constituição da Primeira República só permitia a substituição efetiva do presidente pelo vice após dois anos de mandato.

Ainda na República Velha, Júlio Prestes foi impedido de tomar posse mesmo sendo eleito diretamente sob o contexto da Revolução de 1930, que alçou Getúlio Vargas ao poder, inaugurando um período sem alternância de presidentes.

O fim da Era Vargas gerou uma sequência de instabilidades, e com elas, vários presidentes empossados não receberam a faixa. É o caso de José Linhares, Café Filho e Carlos Luz -Linhares substituiu Vargas em 1945, antes das eleições gerais, enquanto os dois últimos foram empossados após o suicídio do ex-presidente, em 1954.

Anos depois, Ranieri Mazzilli tomou posse como presidente interino após a renúncia de Jânio Quadros, em 1961 João Goulart, vice-presidente e primeiro na linha sucessória, estava fora do país no momento da renúncia.

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