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Agronegócio

Paraná deve ampliar produção de milho e soja, aponta Deral

Entidade divulga números referentes às duas culturas em relatório mensal

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|Foto: CNA|
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O Paraná tende a crescer em termos de produção tanto no milho quanto na soja. É o que aponta o relatório mensal do Departamento de Economia Rural (Deral) do Estado. As informações a respeito das duas culturas foram divulgadas na quinta-feira (29).

Milho

O relatório aponta que já há 58% da área estimada de 402 mil hectares plantados de milho no Paraná. Da área já plantada, 28% encontra-se em germinação e, por outro lado, 72% estão em fase de desenvolvimento vegetativo. Em condições normais, espera-se que sejam produzidas 3,9 milhões de hectares, volume 32% maior que o apresentado no ciclo anterior.

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Na pesquisa de preços da última semana, de 19 a 23 de setembro, o produtor rural estava recebendo em torno de R$ 75 pela saca de 60 quilos do cereal, valor 12% menor que em setembro de 2021, mas que representa queda de 3% quando comparado à média dos últimos quatro meses, quando a saca de milho foi cotada próximo dos R$ 77.

Soja

A expectativa, de acordo com o relatório mensal do Deral deste mês de setembro, é que sejam produzidas 21,5 milhões de toneladas de soja na safra 2022-23. Se confirmado, o volume será 78% maior que a safra anterior, onde foram colhidas pouco mais de 12 milhões de toneladas.

O plantio da soja perdeu ritmo nesta semana devido às chuvas recorrentes que aconteceram no Paraná nos últimos dias. No entanto, o percentual já atingiu 9% da área total estimada de 5,7 milhões de hectares. Esse percentual está acima das últimas três safras, quando no fechamento de setembro o plantio não superava os 3%.

O rebento das plantas já aparece no campo e as chuvas que aconteceram têm maior potencial de beneficiar do que prejudicar. Ainda em relação à soja, 78% da área plantada encontra-se em germinação e 22% já em desenvolvimento vegetativo.

Preço pago ao produtor do Paraná

No mercado a oleaginosa foi cotada na última semana em torno de R$ 167,00 a saca de 60 kg (preços recebidos pelo produtor). A cotação atual é 3,5% menor que a média dos últimos quatro meses. Em parte, isso contribui para a queda de preços do óleo de cozinha (soja), insumo bastante presente na casa dos brasileiros. A prévia da inflação de setembro IPCA-15 demonstrou que o item teve queda superior a 6%, situação que não se observava desde 2020.

Os preços no varejo levantados pelo Deral apontam essa queda. Na pesquisa de preços no varejo encerrada em 16 de setembro, a embalagem de 900ml de óleo refinado de soja foi cotado a R$ 7,78, valor 15% menor que o registrado em julho do ano passado.

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