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‘Foi troca de tiros em legítima defesa’, afirma mãe de bolsonarista acusado de matar tesoureiro do PT no Paraná

Dalvalice Rocha fez declaração nesta quarta (14) durante manifesto de familiares de Jorge Guaranho em frente ao Fórum de Foz do Iguaçu antes do início das audiência de instruções do caso. Crime foi em julho deste ano

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| Foto: Arquivo pessoal|
Velho Oeste

Nesta quarta-feira (14), a mãe do policial penal federal Jorge Guaranho falou ao g1 pela primeira vez sobre o crime. Segundo ela, o filho agiu ele legítima defesa. Ele é réu por homicídio duplamente qualificado.

Segundo Dalvalice Rocha, o que aconteceu “foi uma troca de tiros”. Ela fez a declaração durante um manifesto de familiares em frente ao Fórum de Foz do Iguaçu antes do início das audiências de instrução, que começaram nesta quarta-feira (14).

Dr Guilherme Dentista

Nestas oitivas, Guaranho será ouvido pela primeira vez após matar, a tiros, o tesoureiro do PT Marcelo Arruda em Foz do Iguaçu. O caso aconteceu há dois meses. 

“A imagem mostra ele chegando com arma na cintura e desceu. E quando ele olhou, ele viu uma pessoa armada e ainda baixou três vezes a mão pra pessoa, baixar a arma. Foi isso aconteceu. Não tem vídeo nenhum mostrando ele chegando atirando em ninguém, foi troca de tiros, foi em legítima defesa”, afirmou Dalvanice.

Desde o dia do crime, a família de Marcelo Arruda diz que o crime teve motivação política.

Mulher de tesoureiro assassinado fala sobre caso

Familiares e amigos de Marcelo Arruda também realizaram manifesto em frente ao Fórum nesta quarta (14).

A mulher de Arruda, a policial civil Pâmela Silva é uma das testemunhas e antes de entrar na audiência afirmou que a família espera por justiça. Sobre a afirmação da mãe de Guaranho, Pâmela disse que a legítima defesa foi de Marcelo, que teve sua festa invadida pelo bolsonarista.

“Fui intimada como testemunha […] Esperamos de fato a justiça pela morte do Marcelo, que estava comemorando seu aniversário, onde foi brutalmente assassinado. […] Não foi legitima defesa, ele chegou ameaçando, invadiu o local da festa, ele que sacou a arma. A legítima defesa foi do Marcelo. […] Ele não está aqui para se defender”, afirmou Pamela.

Audiências de instrução

As audiências que iniciaram nesta quarta (14) por volta das 14h15 e seguem até quinta-feira (15). De acordo com a programação, por ser réu, Guaranho será o último a prestar depoimento.

A previsão é que isso ocorra na quinta (15), por videoconferência. Réu por homicídio duplamente qualificado, o policial penal federal está preso no Complexo Médico Penal de Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba desde 13 de agosto.

Outras testemunhas e peritos estão sendo ouvidos presencialmente no Fórum da cidade.

Conforme as partes, 10 testemunhas de acusação foram nomeadas e devem ser ouvidas. Já do lado da defesa, seis pessoas devem prestar depoimento à Justiça.

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